Publicado em 1 de outubro de 2020 às 15:19
O Parlamento israelense aprovou nesta quarta-feira (30) uma lei que, no âmbito das novas restrições adotadas contra o coronavírus, reprime as manifestações que há meses têm como alvo o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu.>
A nova legislação proíbe que os israelenses realizem protestos a mais de 1 km de suas casas ?os deslocamentos estarão restritos à compra de alimentos e de remédios.>
A medida, segundo o governo, tem como objetivo a redução dos casos de Covid-19, mas opositores e críticos ao premiê israelense classificam a decisão como uma tentativa de silenciar os atos, principalmente os que se concentram ao redor da residência oficial de Netanyahu.>
As principais pautas dos protestos são as acusações de corrupção que pesam contra o primeiro-ministro ?pelas quais ele está sendo julgado? e sua resposta à pandemia. De acordo com as últimas pesquisas no país, cerca de um quarto da população confia na gestão de Netanyahu, e as manifestações que reúnem milhares de pessoas nas ruas pedem a renúncia do premiê.>
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O último conjunto de restrições adotadas por Israel entrou em vigor no último dia 18 e deve durar até a primeira semana de outubro. O índice crescente de casos de coronavírus, entretanto, levou Netanyahu e seu ministro da Saúde a declararem, na terça-feira (29), que as medidas serão prorrogadas por pelo menos um mês.>
Até esta quinta (1º), Israel registrou mais de 248 mil casos e 1.571 mortes por coronavírus, de acordo com dados compilados pela Universidade Johns Hopkins.>
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