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Em pesquisa, 49% dos eleitores nos EUA não querem impeachment de Trump

Em pesquisa, 49% dos eleitores nos EUA não querem impeachment de Trump

Olhados em conjunto, os números sugerem que o processo não mudou a visão dos americanos sobre ele. A sondagem, inclusive, conclui que há alguns sinais de que a posição política do presidente se fortaleceu nos últimos meses

Publicado em 2 de fevereiro de 2020 às 14:49

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Donald Trump. (Jim Bourg)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, emerge do processo de quatro meses de impeachment com poucos sinais de danos em sua imagem política, mesmo que a maioria dos eleitores acreditem que ele cometeu os atos pelos quais os democratas da Câmara dos Representantes os acusaram, mostra uma pesquisa Wall Street Journal/NBC News. Para 46% dos eleitores, o Senado deveria retirar Trump do posto ao fim do julgamento de impeachment, enquanto 49% dizem que ele deveria cumprir seu mandato.

Já para 52% dos eleitores ouvidos, Trump de fato pediu à Ucrânia para investigar um oponente político, Joe Biden, com a intenção de ter vantagem na próxima eleição presidencial. Segundo 41%, isso não ocorreu.

Para 53% dos consultados, Trump obstruiu o Congresso ao orientar autoridades a não colaborar nem falar no Congresso na investigação de impeachment. Segundo 37%, isso não foi obstrução.

SINAIS DE FORTALECIMENTO

Olhados em conjunto, os números sugerem que o impeachment não mudou a visão dos americanos sobre ele. A pesquisa, inclusive, conclui que há alguns sinais de que a posição política de Trump se fortaleceu nos últimos meses, com uma base mais energizada no Partido Republicano.

A aprovação do presidente na pesquisa de janeiro ficou em 46%, com 51% desaprovando-o, em linha com os resultados de sondagens realizadas durante seu mandato. O número dos que "aprovam fortemente" seu trabalho atingiu o patamar mais alto, 36%. Além disso, a aprovação entre os independentes atingiu o nível mais alto desde o verão local. Na pesquisa, 43% veem Trump de modo favorável, o patamar mais alto desde que ele assumiu o poder.

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A pesquisa ouviu 1 mil eleitores registrados, entre 26 e 29 de janeiro. A margem de erro é de 3,1 pontos porcentuais. Fonte: Dow Jones Newswires.

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