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Elizabeth Warren desiste de candidatura democrata à presidência dos EUA

Elizabeth Warren desiste de candidatura democrata à presidência dos EUA

A senadora de Massachusetts foi a 5ª pré-candidata a deixar a disputa. Elizabeth Warren perdeu posições desde o início das prévias

Publicado em 5 de março de 2020 às 15:37

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A senadora de Massachusetts foi a 5ª pré-candidata a deixar a disputa. (Reprodução/Flickr - Gage Skidmore)

A senadora Elizabeth Warren desistiu nesta quinta (5) de concorrer à indicação do Partido Democrata para a disputa pela presidência dos EUA com Donald Trump.

Warren estava em terceiro entre os candidatos que ainda restavam no pleito, mas muito distante dos dois primeiros colocados, Joe Biden e Bernie Sanders. Ela teve mau desempenho na última terça-feira (3) (a Super Terça), quando 14 estados e um território norte-americanos votaram nas primárias democratas, e não venceu nem em seu próprio estado, Massachusetts, onde acabou em terceiro lugar.

A senadora ainda não informou se vai endossar algum dos candidatos que sobraram no pleito.

No comunicado que divulgou para anunciar sua desistência, Warren se disse orgulhosa de seus apoiadores e afirmou que a campanha trouxe mudanças que "terão efeitos nos anos por vir".

"Não atingimos nosso objetivo, mas o que fizemos juntos -o que vocês fizeram- fez uma diferença duradoura. Não é a escala de diferença que queríamos, mas importa."

A senadora também destacou a arrecadação de sua campanha. "Fizemos tudo isso sem vender acesso por dinheiro. Juntas, 1,25 milhão de pessoas deram mais de US$ 112 milhões [R$ 519 milhões] para ajudar essa campanha".

No final do ano passado, ela chegou a ficar em primeiro lugar na disputa democrata, mas sua campanha acabou perdendo fôlego. De viés progressista, a senadora disputava votos com o senador Bernie Sanders, também da esquerda do Partido Democrata.

Warren era a última mulher ainda presente na corrida pela indicação, e sua campanha focava o combate à influência do dinheiro na política. Ela costumava argumentar que lobistas e super-ricos impediam o avanço americano em áreas importantes -como controle de armas, assistência médica e aquecimento global.

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