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Bolsas de NY fecham sem direção única com dados econômicos e Covid-19

Bolsas de NY fecham sem direção única com dados econômicos e Covid-19

O avanço do coronavírus impediu os negócios de se firmarem no azul, mas o bom desempenho do setor de tecnologia ajudou o Nasdaq a terminar com ganhos

Publicado em 27 de outubro de 2020 às 17:34

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Mercado financeiro, bolsa de valores, ações, mercado de capitais, B3
Mercado financeiro, bolsa de valores, ações, mercado de capitais, B3. (Pixabay)

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única nesta terça-feira (27), enquanto investidores digeriram indicadores econômicos e balanços corporativos. O persistente avanço do coronavírus impediu os negócios de se firmarem no azul, mas o bom desempenho do setor de tecnologia ajudou o Nasdaq a terminar com ganhos.

O índice Dow Jones encerrou em baixa de 0,80%, a 27.463,19 pontos. O S&P 500 cedeu 0,30%, a 3.390,68 pontos. O Nasdaq subiu 0,64%, a 11.431,35 pontos.

A ação da Microsoft se elevou 1,51%, à espera do balanço da gigante do Vale do Silício, que sairia depois do fechamento dos mercados. Os papeis de Caterpillar (-3,27%), 3M (-3,13%) e Pfizer (-1,24%) apareceram como destaques negativos, em reação a resultados trimestrais decepcionantes.

Pela manhã, o Departamento do Comércio dos EUA informou que as encomendas de bens duráveis no país aumentaram 1,9% de agosto para setembro, a US$ 237,1 bilhões, bem acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, de alta de 0,4%.

Por outro lado, o índice de confiança do consumidor americano caiu de 101,3 em setembro a 100,9 em outubro, segundo o Conference Board. O resultado contrariou o consenso do mercado, de alta a 102,0.

A desaceleração da recuperação acontece em um momento em que o número de casos de covid-19 volta a subir. O país chegou a marca de 8,7 milhões de diagnósticos, quase 1/5 de todas das 43,7 milhões de infecções em todo o planeta.

Esse quadro prejudicou o humor nos mercados, influenciados ainda pela falta de um acordo por estímulos fiscais nos EUA. Após confirmar a nomeação da juíza Amy Coney Barrett à Suprema Corte, sob oposição firme de democratas, o Senado americano entrou em recesso até depois da eleição de 3 de novembro.

A paralisação praticamente inviabiliza as perspectivas para a aprovação de uma nova legislação de alívio econômico antes do pleito. Para o BBH, as negociações acabaram de vez. "Os dois lados estão muito distantes em vários assuntos para resolver rapidamente", avalia.

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