Publicado em 31 de janeiro de 2019 às 18:48
A seleção brasileira de handebol masculino passou longe do pódio no Mundial de handebol disputado na Alemanha na última semana, ainda assim voltou de lá com um feito histórico na mala. O nono lugar na competição, classificação jamais alcançada na modalidade, superou até mesmo as expectativas mais otimistas.>
A melhor classificação alcançada pelo handebol masculino até o momento foi a conquista do 16° lugar. Durante a competição, os brasileiros chegaram a superar seleções consideradas grandes potências no esporte. A equipe chegou a vencer as seleções da Croácia, Sérvia e Rússia.>
Um dos destaques da competição foi o pivô capixaba Vinícius Teixeira, de 30 anos. O retorno do atleta para a seleção foi determinante na campanha histórica. Eu tinha a pressão de jogar bem, mas estava feliz de estar novamente com o grupo e poder representar o meu país, afirmou o linharense>
Vinícius ainda ressaltou a importância que o bom desempenho trouxe ao selecionado. Fiquei muito feliz com o meu desempenho final, mas me orgulho principalmente do desempenho coletivo. Voltar para a seleção e fazer um bom papel foi muito importante. Fiz um ano bom no Taubaté (São Paulo), joguei bem e a convocação veio para coroar o trabalho de 2018, completou.>
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Sobre os resultados, Vinícius disse que os atletas já tinham conhecimento das dificuldades em solo alemão. A gente fica muito feliz em saber que estamos jogando de igual para igual com as melhores do mundo, isso dá uma confiança bem maior para a equipe. Foi um campeonato muito difícil. Começamos já sabendo que estávamos no grupo da morte. Cada jogo era como uma final, disse.>
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Apesar do bom resultado, o atleta conta que é preciso dar um passo de cada vez. Essa conquista anima a equipe, mas a gente ainda tem um Panamericano pela frente. O grupo vai ganhando mais confiança, então acredito que a tendência é só melhorar, explicou.>
Sobre o ouro olímpico, Vinícius conta que é um sonho ainda distante, mas não tanto como há poucos anos. O ouro é ainda difícil, mas a gente sonha com uma medalha. Sonhamos primeiro em participar das semi-finais. Qualquer medalha já seria um reconhecimento enorme para a equipe, finalizou.>
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