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Comitê Olímpico Internacional lamenta morte de Shinzo Abe

Comitê Olímpico Internacional lamenta morte de Shinzo Abe

Presidente do comitê que organiza os Jogos Olímpicos diz que sem apoio eficaz do ex-primeiro ministro, a Olímpiada de 2020 não teria acontecido

Publicado em 8 de julho de 2022 às 11:12

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Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão, vestido como o personagem de 'Super Mario Bros' na abertura das Olimpíadas.
Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão, vestido como o personagem de 'Super Mario Bros' na abertura das Olimpíadas. (Reuters/Stoyan Nenov)

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, lamentou nesta sexta-feira (8) a morte do ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe. O político foi assassinado a tiros enquanto fazia um discurso político em ano eleitoral na cidade de Nara, no oeste do Japão.

Bach exaltou a participação de Abe na execução dos Jogos Olímpicos de Tóquio, disputados no ano passado. "Sem o primeiro-ministro Shinzo Abe, esta Olimpíada não teria acontecido e o sonho olímpico de atletas de todo o mundo não teria se tornado realidade", afirmou o dirigente do COI.

Ele também lembrou que partiu de Abe a decisão de adiar a Olimpíada, de 2020 para 2021, em razão da pandemia de covid-19. "Somente sua visão, determinação e confiabilidade nos permitiram tomar a decisão sem precedentes de adiar os Jogos Olímpicos. Ele também queria estar conosco na Olimpíada de Paris-2024 para mostrar seu comprometimento com o movimento olímpico e a parceria e amizade de confiança que se desenvolveram ao longo do tempo."

Bach afirmou que o movimento olímpico perdeu um "amigo querido". "O Japão perdeu um grande homem de estado e o COI perdeu um valioso apoiador e um querido amigo. Em nome do COI, gostaria de estender minhas sinceras condolências a sua família, amigos e ao povo japonês", declarou.

Shinzo Abe se tornou conhecido no movimento olímpico e no Brasil ao participar da cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio-2016. Incorporando Mario Bros, ele estava "atrasado" para o evento e viajou por um túnel verde até chegar à cidade carioca A "atuação" do então líder japonês como o personagem icônico dos games ganhou muitos aplausos do público no Maracanã. Ele esteve presente para representar a edição seguinte dos Jogos Olímpicos, em Tóquio.

Conhecido por sua política de grandes estímulos fiscais, ele liderou o governo do país asiático em duas ocasiões. Primeiro, de 2006 a 2007, quando renunciou após pouco mais de um ano de mandato por pressão popular, falta de apoio no Parlamento e questões de saúde. Depois, de 2012 a 2020, quando a saúde o levou a novamente abandonar o posto.

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