A gastronomia é memória, afeto e técnica. Crédito: Ground Picture/Shutterstock
Recentemente vi nas redes sociais alguém classificando certos pratos como “cafonas”. Para mim, essa ideia não faz sentido. No universo do bom gosto, não existe comida cafona, existe comida bem feita ou mal feita.
A gastronomia é memória, afeto e técnica. Um prato simples não perde elegância por ser simples; perde apenas se for mal executado.
Elegância no prato é intenção, não ostentação.
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Lembro-me de uma leitora prestes a se casar que perguntou se seria apropriado servir strogonoff (receita que sua mãe preparava divinamente).
Validei a ideia na hora. O que poderia ser mais especial do que compartilhar um sabor carregado de história? Refinamento não depende de caviar, mas de autenticidade.
Confundir simplicidade com falta de sofisticação é um erro comum.
A boa mesa se define por frescor, técnica e sabor. Comida chique é comida que respeita quem a faz e encanta quem a prova.
E gosto de dizer: “Na gastronomia, o luxo está no que é feito com alma.”
Da torta da avó ao prato de um chef renomado, tudo pode ser elegante, basta ser bem-feito e servido com orgulho.
A verdadeira sofisticação nunca ridiculariza o simples; ela o valoriza.
Até a próxima!
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