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BBB 22: "Tem muita chance", diz Eslô sobre manter o namoro com Lucas

Eliminada neste domingo (3), Eslovênia avalia a forma como escapou de paredões durante quase 80 dias, destaca seus momentos mais felizes na casa e faz suas apostas para o paredão falso

Publicado em 4 de abril de 2022 às 16:35

A ex-BBB Eslovênia
A ex-BBB Eslovênia Crédito: João Cotta/Globo

O jeito alegre e extrovertido de Eslô marcaram sua passagem pelo ‘Big Brother Brasil’. As amizades e, como a própria acredita, as circunstâncias do jogo a levaram até o Top 10 da temporada. Fiel ao quarto Lollipop, mesmo com as baixas consecutivas no grupo, a agora ex-sister manteve seu posicionamento firme até seus últimos dias na competição.

Experimentar um romance dentro do BBB foi uma surpresa para a estudante de Marketing e modelo. Apesar de não imaginar um relacionamento na casa, vê nos momentos com Lucas alguns dos pontos altos de sua trajetória no programa.

Eliminada em seu primeiro paredão, com 80,74% dos votos, na disputa contra Douglas Silva e Paulo André, a paraibana afirma que de fato chegou o seu momento de deixar o reality – o meme da “maldição da Eslô” se concretizou com ela mesma. 

O pior é que eu acabava sentando perto do povo porque eu já sabia que ia sair. Eu pensava: ‘Vou ficar perto porque é mais fácil dar um beijinho, um abraço’. E realmente todo mundo que saía eu estava do lado

Na entrevista a seguir, Eslovênia avalia a forma como escapou de paredões durante quase 80 dias, destaca seus momentos mais felizes na casa e faz suas apostas para o paredão falso que está em andamento no ‘Big Brother Brasil’.

Como foi para você participar do ‘BBB 22’?

  • Participar do BBB foi muito louco. Eu já imaginava que haveria situações e sentimentos bem diferentes do que eu estava acostumada, mas viver aquilo na prática é muito maluco. Você se coloca em uma posição de sentimento e de razão que é muito confusa. A gente acaba se pressionando muito em relação a tudo. A questão de ter outras pessoas diferentes de você é ainda mais complexa porque também depende muito delas. O movimento das pessoas e a formação dos grupos acabam influenciando muito a dinâmica do jogo. É estranho e, ao mesmo tempo, gostoso lembrar disso. Olhar de fora é muito diferente de viver aquilo lá dentro – se as pessoas soubessem...

Quais foram seus momentos mais felizes na casa?

  • O “casamento” com Lucas (na festa dele) foi bem significativo e muito legal; aquele momento foi bem importante para mim. Nós estávamos muito próximos e o Lucas foi uma pessoa com quem eu acabei me envolvendo bastante, foi muito especial. E confesso que os shows também foram muito bons. Lá dentro, a ficava se sentindo muito especial com o fato de ter um cantor ou uma cantora se apresentando para dez pessoas. Eu ficava olhando e pensando: ‘Meu Deus, isso é real. Eles estão cantando para a gente, com tanto carinho e tão felizes’. Parecia que eu estava sonhando.

Você ficou quase 80 dias no programa sem ir a nenhum paredão. Agora na reta final, isso foi destacado por alguns brothers, inclusive o Gustavo, que te colocou na berlinda logo que pôde. Você se incomodava com esse tipo de comentário lá dentro?

  • Em um certo momento, a brincadeira foi meio debochada pelo fato de eu não ter ido ao paredão, como se eu não merecesse estar lá. Era como se eu não tivesse o respeito das pessoas porque todo mundo foi e eu, não. Era como se elas olhassem para mim de forma diferente e aquilo me incomodava um pouco, mas eu tentava levar porque, para mim, também era coerente por parte das pessoas terem esse pensamento. Ao mesmo tempo era engraçado. Eu brincava com o Gustavo em relação a isso e ele sempre foi muito claro comigo. Eu já sabia que, em algum momento, iria acontecer. Só estava demorando porque tinha uma listinha na minha frente; eu era a última. Já estava psicologicamente preparada para isso. E chegou o momento de eu sair, né?

A ex-BBB Eslovênia
A ex-BBB Eslovênia Crédito: João Cotta/Globo

Por que acha que não enfrentou nenhum paredão durante todas essas semanas?

  • Primeiro porque as pessoas, lá dentro, achavam que eu era muito forte. Tem a questão do jogo interno, que foi sem pensar, mas acabaram idealizando isso. E também porque as pessoas que iriam me indicar ou contragolpear não tiveram oportunidade. A Jessi, a Naty fariam isso se tivessem tido oportunidade. Como elas não tiveram, o jogo foi andando. Além disso, as pessoas que ganhavam as provas eram sempre as mesmas e tinham uma lista de prioridade de voto antes de mim. Acabou juntando isso tudo e deixando o cenário favorável para mim.

Alguma estratégia de jogo te levou até o Top 10?

  • Sendo sincera, não acho que nenhuma estratégia me levou até esse momento. Foram só as circunstâncias das pessoas, não foram nem as minhas. As pessoas achavam que eu era forte; elas tinham outras prioridades de voto; as que iriam me indicar não ganhavam prova. Então, eu acho que foi algo externo a mim.

Quando a Larissa entrou na casa de vidro, ela deu a entender que você era muito querida pelo público aqui fora. Isso influenciou na sua forma de jogar de alguma maneira?

  • No momento em que eu não era [querida], né (risos)? Eu não acho que isso tenha influenciado minha forma de jogar, até porque eu continuei com o mesmo pensamento, com a mesma linha de raciocínio. Mas acho que acabou influenciando os outros participantes que já pensavam que eu era forte, porque elas confirmaram aquilo. Isso induziu mais as pessoas a não votarem em mim, a não mudarem essa listinha de prioridades. Então, eu acho que não a mim, mas influenciou as pessoas que enxergavam daquela forma.

Você e o Eliezer foram os únicos do seu grupo que permaneceram na disputa até ontem. Mesmo assim, você nunca mudou de lado na competição. Na sua visão, o que causou esse desfalque no quarto Lollipop?

  • Pelo pouco que eu entendi, não foi o contexto do grupão. Cada pessoa teve uma questão delicada para sua trajetória. Eu permaneci com eles até o final pela coerência e por ter tido essa conexão muito grande. A gente se gostou de primeira e isso foi bem recíproco. Qualquer pessoa que ficasse até o final sentiria essa necessidade de estar junto com o amigo em todos os momentos. Isso é algo muito positivo para as amizades que eu criei lá.

A ex-BBB Eslovênia
A ex-BBB Eslovênia Crédito: João Cotta/Globo

Que amizades quer levar adiante após o jogo?

  • São muitas amizades que eu quero manter aqui fora. Só que eu preciso saber o que as pessoas estão pensando, porque eu acho que tem gente que já está mudando, virando a casaca. Então, eu preciso entender algumas coisas. Mas o Lollipop inteiro são pessoas que eu quero levar para a minha vida. Depende muito também de como eles vão querer lidar com isso, mas são todas pessoas com quem eu me relacionei e me doei. E também outras pessoas que não eram do Lollipop, como Arthur, Pedro, Lina.

Apesar de o Lucas ser o seu companheiro na casa, vocês não jogavam juntos. Imaginava viver um romance no BBB?

  • Imaginava que poderia dar uns beijinhos, mas viver um romance, casar no ‘Big Brother’, com um anel de pano? Nunca imaginei na minha vida! Mas foi acontecendo e foi muito natural. Quanto mais a gente se aproximava e se conhecia, mais a gente queria estar juntos, principalmente nas últimas semanas. Foi muito natural das duas partes. O legal era que a gente tinha esse pensamento muito parecido a respeito da relação lá dentro, mesmo jogando tão diferente. Até onde conseguimos, nós tentamos separar isso lá dentro para não influenciar o jogo do outro.

Pensa em manter o relacionamento com ele aqui fora?

  • Essa é uma resposta que não depende só de mim. A gente vai conversar, mas acho que tem muita chance.

Em quase todas as semanas desta temporada, o participante que se sentava ao seu lado no sofá era eliminado. Já ficou sabendo da “maldição da Eslô”?

  • Eu acho que foi engraçado porque faz sentido. O pior é que eu acabava sentando perto do povo porque eu já sabia que ia sair. Eu pensava: ‘vou ficar perto porque é mais fácil dar um beijinho, um abraço’. E realmente todo mundo que saía eu estava do lado. Era a mesma reação (de choro) porque era de praxe, eu sabia que iria acontecer e estava me preparando psicologicamente para abraçar e beijar a pessoa (risos). Eu só não imaginava que seria tão forte isso, mas estou levando de forma gostosa. Vou aproveitar essa brincadeira.

A ex-BBB Eslovênia
A ex-BBB Eslovênia Crédito: João Cotta/Globo

Faltando poucos dias para o término do BBB, quem você acha que leva o prêmio? Está torcendo por essa pessoa?

  • Pelo que eu estou sentindo, acho que o Arthur. Não só aqui fora, mas lá dentro a gente já tinha esse sentimento. Ele é uma das pessoas para quem eu torço, mas também tem o Eli, a Lina e o Pedro, que eu gosto de graça. Os quatro têm a minha torcida.

O paredão que está em andamento é, na verdade, um paredão falso. Quem você acha que o público vai escolher para essa dinâmica? E o que acha que essa pessoa irá aprontar?

  • Tem chances de ser o Arthur. Só que eu acho que, se Gustavo for, ele vai brincar muito com a galera, vai infernizar o povo. Gustavo gosta disso; ele é chato para caramba no jogo, apesar de ser uma pessoa legal. Talvez o povo prefira que Arthur “saia”, mas acho que Gustavo iria movimentar mais, se jogar, fazer tudo. Acho que Arthur vai segurar um pouquinho, mas ele pode surpreender a gente. Arthur é bonzinho; já Gustavo é “malvadão”, então poderia movimentar mais. Vamos ver...

O que pretende fazer nesta nova fase da sua vida? Já tem planos?

  • Eu quero pensar, sentar e entender o que está acontecendo para poder me posicionar em relação a isso, antes de dizer o que vai ser. Quero respirar fundo, abstrair um pouco para, depois, determinar o que eu quero seguir. E quando decidir, quero me doar 100% a isso.

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