Repórter do Divirta-se / [email protected]
Publicado em 8 de junho de 2022 às 11:50
Eles estão frenéticos! Com o pé acelerado na estrada, os "meninos" do The Fevers se preparam para uma maratona de shows no Espírito Santo. O primeiro deles acontece neste sábado (11), em Vitória, no Clube Recreio dos Olhos, promovendo uma noite especial para o Dia dos Namorados.>
Em junho, no dia 25, ainda rola uma performance gratuita em Piúma, na Festa do Pescador. Em julho, por sua vez, a rapaziada - comemorando 57 anos de carreira em 2022 - marca presença em Guarapari, no dia 22, e fazem duas apresentações em Vila Velha, ambas no dia 30, sendo uma no Centro de Convenções e outro no tradicional Clube Arci. Ah, sim, em maio rolou uma performance em Cachoeiro de Itapemirim. Haja fôlego!>
Portanto, soa como pleonasmo dizer que o público capixaba tem um espaço cativo no coração da banda, especialmente neste momento de retomada dos shows presenciais. >
"O Estado tem uma importância 'capital' para a gente. Sempre fomos recebidos com muito carinho e aceitação, especialmente porque temos um público fiel. Estamos superfelizes de voltar com força total", garante, empolgado, o vocalista Luiz Claudio, que compõe a banda ao lado de Liebert (baixo), Rama (guitarra e violão), Otávio Henrique (bateria) e Claudio Mendes (teclados e vocal).>
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Falar de The Fevers é relembrar sucessos que marcaram gerações dos anos 1960 a 1980, como "Agora eu Sei", "Cândida", "Mar de Rosas", "Vem me Ajudar", "Elas por Elas" e "Guerra dos Sexos", só para citar as faixas mais icônicas.>
"Vai ser uma apresentação do Dia dos Namorados, portanto, estamos preparando alguns elementos especiais e valorizando algumas de nossas músicas mais românticas. Mas não adianta, em todas as apresentações, a gente não deixa de tocar os sucessos, principalmente "Agora eu Sei", "Cândida", "Mar de Rosa" e "Vem me Ajudar". O público não deixa de pedir", brinca Luiz Claudio, sem esconder o orgulho do reconhecimento de um trabalho bem feito.>
A última vez que conversamos com a banda, eles estavam se preparando para apresentar sua primeira live, em meados de 2020. Não custa nada perguntar como foi a experiência e se as apresentações virtuais reverberaram na carreira dos artistas. >
"As lives, naquela época, tiveram uma função primordial, pois nos mantiveram presentes na vida do público, especialmente porque mostrava uma banda ativa, trabalhando. Mas, houve um plus: elas elevaram nosso engajamento nas redes sociais, dando um impulso fantástico. Cada vez mais, vemos as redes como uma ferramenta importante para o avanço da carreira", detalha. Em tempo: atualmente, O The Fevers conta com quase 200 mil inscritos em seu canal do YouTube, com índices que não param de crescer.>
Engana-se quem pensa que o avanço da internet foi o maior responsável pela renovação de público, e de fãs, do The Fevers. "Essa renovação (de público) sempre existiu. Temos fãs bem mais jovens do que a gente, que falam que aprenderam a apreciar nossas músicas através dos pais ou dos avós. Isso sempre ajudou a banda a se manter no auge, ativa".>
Por falar em atividade, o The Fevers relança na próxima semana mais um de seus sucessos, "A Gente Era Feliz e não Sabia", lançada na década de 1990, com direito a uma nova roupagem e um clipe novinho em folha.>
"A faixa foi gravada originalmente em 1995. Naquela época, havia um clima nostálgico pois a composição remetia ao início do rock, como também aos primórdios da nossa carreira", explica Luiz, contextualizando a música para os tempos atuais.>
"É uma espécie de resgate - em rock and roll pesado - do tempo que 'perdemos' com a pandemia da Covid-19. O que a gente quer dizer com a música é: 'éramos felizes e não sabíamos'. Houve esse transporte para esses tempos difíceis que estamos vivendo", aponta o artista.>
Como dissemos no início do texto, a ordem no The Fevers é seguir firme na maratona de comemoração dos 57 anos de carreira. "Temos guardado músicas inéditas e estamos avaliando a possibilidade de novos lançamentos, mas o principal plano é continuar fazendo o que sempre fizemos: ir para a estrada, levar alegria e diversão para pessoas de todo o país e do exterior. É o que amamos fazer, agora com muito mais vontade, pique e garra", complementa. >
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