A opção de Odair Hellmann por evitar responsabilizar jogador ou o grupo do Fluminense diz muito sobre a eliminação precoce da equipe na Copa do Brasil. Os erros que custaram a derrota por 3 a 1 para o Atlético-GO no Estádio Olímpico evidenciaram problemas bem desafiadores de serem contornados.
Desde o início do jogo, o Tricolor das Laranjeiras sofreu com hesitações defensivas, especialmente pela atuação irregular na cobertura. Pelos lados, o Dragão fez as jogadas que culminaram no primeiro gol e no gol da classificação.
A partida escancarou também a mesmice no setor ofensivo tricolor. Lenta na criação de jogadas, a equipe de Odair Hellmann obteve o empate em um fortuito cruzamento para a área concluído por Luccas Claro.
Além disto, o Fluminense não soube aproveitar a tensão que rondava o segundo tempo do Dragão. Mesmo com espaço para contragolpes, o Tricolor não encontrava a tempo brechas para surpreender a zaga adversária. Refém de lampejos, a equipe se ressente de soluções que tragam velocidade, leveza e variações.
A tensão também recai sob os ombros de Muriel. As falhas no primeiro gol, marcado por, Chico, e a decisão de espalmar a bola para o meio da área, abrindo caminho para o gol de Marlon Freitas, aumentaram contestações sobre sua titularidade. A desclassificação do Fluminense com o 3 a 1 sofrido nos acréscimos ainda exigirá uma recuperação emocional da equipe.
- Agora é visualizar o Brasileirão para que a gente retome, faça um ótimo campeonato. É pegar as lições desses erros e não cometê-los mais, seguindo mais forte adiante - declarou o técnico Odair Hellmann.
Resta ao Fluminense virar a página e se reencontrar a tempo de aprender, de fato, a lição.
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