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Viveiros estão produzindo milhares de mudas para a recuperação de nascentes ao longo do Rio Doce

Viveiros estão produzindo milhares de mudas para a recuperação de nascentes ao longo do Rio Doce

Por Bruno Faustino

Publicado em 16 de outubro de 2019 às 18:58

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Doriedson Curty, agricultor que cultiva mudas de Árvores nativas do Rio Doce - Colatina. (Edson Chagas )

Olá! Dizem que a felicidade do ser humano só está completa quando ele escreve um livro, tem um filho e planta uma árvore. Bom, posso dizer que estou no caminho certo. Já plantei uma árvore, sabia Rio Doce? E foi pra você. Há alguns anos, durante uma reportagem sobre um programa de reflorestamento elaborado por estudantes do Instituto Federal do Espírito Santo, em Colatina, no noroeste do Espírito Santo, fiz questão de plantar uma espécie nativa da Mata Atlântica no campus, às margens do rio.

Confira o quarto episódio da websérie:

Uma iniciativa voluntária, inspiradora. E isso me fez tão bem. Tenho certeza que, assim como eu, muitos capixabas gostariam de repetir este gesto. Uma ação da Fundação Renova, criada para reparar e compensar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, Minas Gerais, em novembro de 2015, pretende recuperar 40 mil hectares de Área de Preservação Permanente em 10 anos.

Serão usadas, para isto, milhões de mudas de espécies nativas. Tive o privilégio de conhecer um dos viveiros onde as mudas estão sendo produzidas. Ele fica em Colatina e é um dos quatro existentes no Estado. Por lá, são 117 mil mudas. Você não vai acreditar. Algumas espécies já começam o trabalho de recuperação do ambiente ainda no viveiro. Elas fixam nitrogênio por meio de bactérias que possuem habilidade para induzir a formação de nódulos nas raízes e convertem o nitrogênio atmosférico em formas utilizáveis pela planta hospedeira. Vi de perto este processo. Legal, né?

Esta jornada tem sido um grande aprendizado. Ah! Conheci também uma espécie da Mata Atlântica característica da região do rio Doce. Isso mesmo! É a Peltophorum dubium, mais conhecida como angico canjiquinha. Ela está presente em todo médio e baixo Rio Doce e é marcante porque ela produz flores durante uma boa parte do ano. Além disso, é muito útil para a sobrevivência das abelhas que hoje estão ameaçadas.

(Edson Chagas )

Com tanto conhecimento estou quase um especialista. Que bom! A cada episódio, novas e felizes descobertas.

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Assinado: Bruno Faustino

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