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PF apreendeu celular do advogado de vereador investigado em Vila Velha

PF apreendeu celular do advogado de vereador investigado em Vila Velha

José Amazias Correia dos Santos foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão cumpridos pela polícia nesta sexta-feira.

Publicado em 20 de julho de 2019 às 01:02

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Câmara de Vila Velha: todos os quatro alvos da operação estão lotados no gabinete de Maturano. (Gazeta Online)

Para cumprir os mandados de busca e apreensão da Operação Endosso, a Polícia Federal foi à casa de José Amazias Correia dos Santos, advogado do vereador Osvaldo Maturano (PRB). Os federais apreenderam o celular do advogado. O cumprimento foi acompanhado por representante da comissão de prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Espírito Santo (OAB-ES).

"Meu telefone é uma extensão do meu trabalho. Tenho mais de mil clientes. Então, tem negociações com empresas, acordos com bancos. Não posso sofrer um efeito ricochete por causa de um político. Está sendo feito um habeas corpus para que seja liberado meu aparelho. Como não tenho nada a temer, farei na segunda-feira", disse à reportagem.

Segundo ele, a investigação que levou à operação na manhã desta sexta é fruto de um inquérito de 2017 contra o vereador, mas não traz provas. Outros três assessores de gabinete foram alvo de buscas.

"Tem dois anos que tentam colher prova contra o vereador. Em dois anos, se tivessem algum indício de autoria e de materialidade, teria acontecido alguma prisão em 2017 ou 2018, não demoraria tanto tempo para o inquérito", disse.

Todos os quatro alvos estão lotados no gabinete de Osvaldo Maturano. Têm salários de R$ 4.653,75, segundo o Portal da Transparência da Câmara de Vila Velha. Os mandados de busca e apreensão foram expedidos para endereços nos bairros Alvorada, Industrial e Praia da Costa, em Vila Velha, e outro em Marcílio de Noronha, Viana.

De acordo com as informações oficiais divulgadas sobre a operação, a investigação mostrou que funcionários de Maturano devolviam a ele parte de seus salários. 

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A reportagem não conseguiu contato com o chefe da comissão de prerrogativas da OAB-ES.

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