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Exonerado após operação no DF é nomeado no governo Casagrande

Exonerado após operação no DF é nomeado no governo Casagrande

Durante a Operação Trickster, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa de Léo Carlos Cruz. Ele, que já comandou a Ceturb, voltou ao Espírito Santo

Publicado em 8 de janeiro de 2019 às 20:21

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Léo Carlos Cruz, então diretor do DFTrans. (Andre Borges/Agência Brasília)

O ex-diretor do DFTrans (Transporte Urbano do Distrito Federal) Léo Carlos Cruz, exonerado pelo então governador Rodrigo Rollemberg (PSB), em março do ano passado, após a Polícia Civil cumprir um mandado de busca e apreensão na casa dele, foi nomeado nesta terça-feira (08) gerente de transporte de passageiros na Secretaria de Transportes e Obras Públicas (Setop) na gestão de Renato Casagrande (PSB). Cruz já presidiu a Ceturb (Companhia Estadual de Transportes Coletivos de Passageiros do Estado do Espírito Santo) no governo anterior do socialista.

Após 2014, quando Casagrande não foi reeleito, o então titular da Setop, Fábio Damasceno, foi para o governo do Distrito Federal, comandado pelo correligionário de Casagrande. E Léo Carlos Cruz, também. Agora, com Rollemberg derrotado nas eleições de 2018 – não obteve a reeleição –, são os quadros do DF que partiram para o Espírito Santo. O próprio Damasceno voltou a comandar a Setop. No início do mês passado, ele chegou a dizer a A GAZETA que Léo Carlos Cruz não retornaria ao governo estadual e que nem tinha notícias do até então aliado

Agora, diz que, após análise, considerou que trata-se de um quadro técnico. "Não tem nada judicial contra ele. Acreditamos nele e na capacidade dele", afirmou Damasceno, nesta terça (08).

Entre as funções do gerente de transporte de passageiros estão dimensionamento de linhas e análise da frota, ainda de acordo com o secretário.

OPERAÇÃO TRICKSTER

O mandado de busca e apreensão cumprido na residência de Cruz foi durante a Operação Trickster, da Polícia Civil do Distrito Federal, que apurou fraudes no sistema de bilhetagem. Na época, em entrevista à TV Globo, o então diretor do DFTrans disse o seguinte: "Quando a gente descobriu essa operação irregular, essa fraude no sistema, o primeiro passo foi oferecer uma denúncia à Polícia Civil. A partir daí, por orientação da própria Polícia Civil, nós permitimos que o esquema de fraude se desenvolvesse para que a polícia tivesse as informações necessárias para levar a cabo a investigação do esquema da fraude".

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Em abril, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) ofereceu denúncia contra cinco pessoas em relação à operação. Léo Carlos Cruz não está entre elas.

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