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Com mais indiciamentos, polícia envia inquérito sobre fake news ao MPES

Com mais indiciamentos, polícia envia inquérito sobre fake news ao MPES

Investigação apontou autores de divulgação de informação falsa sobre o deputado Sergio Majeski

Publicado em 19 de março de 2019 às 00:52

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No print, mensagem falsa atribuída a Majeski. (Reprodução/Facebook)

A Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos encaminhou nesta segunda-feira (18) ao Ministério Público Estadual (MPES) o inquérito que apurou o uso de perfis falsos no Facebook para disseminar informações falsas sobre o deputado estadual Sergio Majeski (PSB). Caberá ao órgão ministerial oferecer denúncia ou não contra as três pessoas que, segundo a polícia, foram as responsáveis pela criação do conteúdo inverídico.

Como o Gazeta Online publicou com exclusividade, as investigações concluíram que os perfis e as publicações consideradas difamatórias foram produzidos pelo ex-presidente da Prodest, Renzo Colnago, pela publicitária Lorena Covre Malta e pelo consultor de marketing Igor Gabrielli Rosa.

Em depoimento, Igor e Lorena confirmaram o manuseio de perfis falsos e também do conteúdo que acabou denunciado à polícia pelo deputado. Renzo Colnago negou. Disse apenas que chamou os jovens, em 2017, para trabalhar voluntariamente na divulgação de informações positivas sobre a gestão passada do governo do Estado.

FALSA IDENTIDADE

O trio foi indiciado pelos crimes de injúria, difamação e falsa identidade, informou nesta segunda o delegado responsável pelo inquérito, Brenno Andrade. Até então, o delegado havia dito que o indiciamento seria apenas por difamação

Apesar de Renzo Colnago ter negado qualquer orientação para que fosse publicado o conteúdo falso, o delegado concluiu diferente. "Embora a mulher tenha confessado ter criado o perfil, o Renzo também participou. Se não fosse ele, o crime não teria acontecido. Isso imputa responsabilidades a ele também”, afirmou.

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Em maio de 2017, surgiram no Facebook postagens como se fossem do deputado Sergio Majeski afirmando que pretendia "proibir o uso da Bíblia". A frase, da qual o parlamentar não é o autor, foi colocada sobre uma foto do deputado que continha, ainda, a identidade visual do mandato, como se a equipe dele tivesse produzido a montagem.

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