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Castelo: corrida eleitoral afunila e partidos confirmam pré-candidatos

Castelo: corrida eleitoral afunila e partidos confirmam pré-candidatos

Três candidaturas foram confirmados pelos partidos às reportagem para disputar a prefeitura do município. As siglas têm até quarta-feira para registrar seus indicados no TRE

Publicado em 23 de setembro de 2019 às 20:51

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Prefeitura de Castelo: eleições acontecem no dia 27 de outubro

ERRAMOS: Na primeira versão desta reportagem, havia a informação de que os então prefeito e vice de Castelo, eleitos em 2016, foram cassados por improbidade administrativa. O ex-vice-prefeito, no entanto, não foi condenado por improbidade administrativa. Ele ficou sem o cargo porque toda a chapa foi cassada. O texto abaixo está corrigido.

Com o fim do prazo para o registro das atas convenções partidárias em Castelo, no Sul do Estado,  nesta segunda-feira (23), os partidos já definiram suas apostas para a eleição suplementar que acontecerá no dia 27 de outubro. Pelo menos três pré-candidatos são confirmados pelos partidos. O Tribunal Superior Eleitoral cassou, em agosto, os diplomas de Luiz Carlos Piassi (MDB) e seu vice, Pedro Nunes de Almeida (PSDB), e definiu que deveria haver novo pleito municipal.

O último sábado (21) foi o prazo final para realização das convenções com a deliberação das coligações e escolhas de candidatos. O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) não informou, até a publicação desta matéria, quantos candidatos advindos dos registros dessas convenções em cartório até esta segunda-feira foram registrados, mas três partidos confirmaram suas indicações à reportagem.

O prefeito interino do município, Domingos Fracaroli (PSDB), que está no comando do Executivo desde a cassação de Piassi, é um dos pré-candidatos ao lado do vereador Éverton Zanuncio Malheiros (PDT), vice na sua chapa. O registro das candidaturas, confirmou, foi feito no cartório até quarta-feira (25).

"Não vai ser fácil conciliar a candidatura e campanha. Eu não tinha pretensão em ser prefeito, fui presidente da Câmara pelo segundo mandato, vereador pelo quinto mandato e agora, estou nessa turbulência, e então, vamos ver, trabalhar para ganhar", afirmou.

O tucano tem o apoio do DEM, SD, PR, PP, PDT, além do PSD do ex-prefeito Jair Ferraço, um dos nomes que chegaram a ser cogitados para o pleito.

Aliás, o grupo tem partidos que foram adversários na eleição anterior: o PSB do ex-vereador Júlio César Casagrande, o Cesinha, como é conhecido o irmão do governador do Estado, Renato Casagrande (PSB) e o MDB de Piassi.  Cesinha foi derrotado por Piassi e denunciou o então oponente ao TRE. 

Outro nome que se confirmou é o do advogado João Paulo Nali (PTB). Ele disputará as eleições com o vereador Paulo Ivan Casagrande (PV). Nali também perdeu as últimas eleições municipais para Piassi.

O Patriotas, primeiro partido a confirmar a candidatura à prefeitura de Castelo, definiu pelos nomes de Tenente Sousa e Mateus Delesposte, ambos da mesma sigla, para concorrer, respectivamente, aos cargos de prefeito e vice do município.

CALENDÁRIO

Deverão comparecer às urnas de Castelo 28.377 eleitores no dia 27 de outubro - data marcada pelo plenário do TRE para as eleições.

Nesta quarta-feira (25), segundo o TRE, será o último dia para entrega dos registros das candidaturas de fato. Já no dia seguinte, se dá o início da propaganda eleitoral. A sexta-feira (27) é o prazo para a Justiça publicar a lista dos pedidos de candidatura entregues.  Já o último dia para que os candidatos apresentem seus pedidos individuais de candidatura, é sábado (28). 

ENTENDA O CASO

Luiz Carlos Piassi havia sido condenado à suspensão dos direitos políticos por oito anos em processo de improbidade administrativa que transitou em julgado no ano de 2013. Apesar da restrição, disputou a eleição de Castelo, em 2016, amparado por uma decisão liminar (provisória).

Mas essa liminar caiu no dia seguinte ao pleito, antes da diplomação dos eleitos. É o ato por meio do qual a Justiça Eleitoral atesta que os candidatos foram efetivamente escolhidos pelo povo e estão aptos à posse. Piassi foi diplomado mesmo assim. Os direitos políticos de Piassi foram restabelecidos em abril de 2018, após a diplomação.

Após o julgamento do TSE, ele afirmou que não recorreria da decisão.

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A defesa de Pedro Nunes de Almeida pontuou que a situação dele era diferente. Por isso, deveria ter a diplomação mantida e, consequentemente, não ser alcançado pela cassação. A argumentação não foi acolhida pelo pleno do TSE. Ele ficou sem o cargo, já que toda a chapa foi cassada.

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