Publicado em 23 de maio de 2019 às 19:14
Em café da manhã com jornalistas nesta quinta-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro criticou o fato de pautas como fechamento do Congresso e do STF (Supremo Tribunal Federal) estarem entre as reivindicações dos atos marcados para domingo (26).>
Seus apoiadores chamam uma manifestação para esta data em apoio ao governo como resposta aos protestos do último dia 15, em que professores e alunos marcharam contra cortes na Educação.>
De acordo com a BandNews, que estava presente no café, o presidente disse que esse tipo de pauta "está mais para Maduro", em referência ao ditador venezuelano Nicolás Maduro, de quem é crítico.>
Apesar da fala, o próprio Bolsonaro já defendeu no passado quando ocupava o cargo de deputado federal o fechamento do Congresso.>
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Em julho do ano passado, um de seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse durante uma aula que bastava "um cabo e um soldado" para fechar o Supremo.>
O presidente, que chamou manifestantes contra cortes na educação de "massa de manobra, afirmou nesta quinta que os atos de domingo são espontâneos.>
Ele, que cogitou comparecer, foi aconselhado a manter distanciamento para que isso não contamine seu governo.>
Bolsonaro voltou a minimizar a derrota imposta pela Câmara ao ministro da Justiça, Sergio Moro, que teve tirado de seu comando o COAF (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).>
"Continua no governo, não tem problema", resumiu Bolsonaro.>
Apos uma série de embates, o plenário da Câmara aprovou nesta quarta a medida provisória que reestrutura o governo Bolsonaro, incluindo o enxugamento do número de ministérios implantado no começo do mandato.>
O Coaf, que havia sido transferido à Justiça, voltou ao comando do Ministério da Economia, o que representa uma derrota a Moro.>
Apesar dessa derrota, a aprovação da MP é positiva para Bolsonaro no geral, devido às dificuldades do governo para colocá-la em votação e ao risco de ela caducar até 3 de junho o texto ainda precisará passar pelo Senado.>
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