Uma ocorrência que sai da normalidade. Assim definiu o delegado Fabiano Rosa, chefe da Divisão Especializada de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio sobre o caso do idoso, de 78 anos, que denunciou ter perdido R$ 400 milhões em pedras preciosas durante um assalto à casa dele, no bairro Cristóvão Colombo, em Vila Velha, no último dia 22.
O delegado pediu para que a vítima levasse à delegacia parte das joias que ele afirma ter caído das mãos dos bandidos na hora da fuga. Mas, por enquanto, o idoso não retornou à delegacia.
Pedi para que ele as trouxesse para que elas passassem por perícia e avaliação para checar o real valor. Não posso me basear em fotos de internet. Mas, até agora, a vítima não apareceu. Isso foge da normalidade, porque geralmente a vítima é a primeira a querer colaborar com as investigações, contou.
Outras situações que também estão saindo do comum, segundo o delegado, são: o idoso ter contratado um advogado para acompanhá-lo no segundo depoimento; e o fato de a vítima ter uma vida simples e guardar R$ 400 milhões em joias.
A investigação está seguindo de acordo com o que a vítima falou. Acredito que houve um crime, mas há muitas contradições e o idoso não está colaborando. Ele aparecendo ou não com as joias que afirma terem caído no chão, a investigação vai seguir. Se ele foi roubado e as joias possuem esse valor, acredito que os criminosos podem estar fora do Estado. Mas se ele faltou com a verdade, pode responder por falsa comunicação de crime.
O delegado completou que a Secretaria de Estado da Fazenda entrou em contato com a delegacia para pedir informações sobre o caso. Se ele tinha joias nesse valor, nunca declarou. Segundo a Secretaria da Fazenda, isso pode causar uma multa de aproximadamente R$ 200 milhões, afirmou Fabiano Rosa.
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