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Policiais civis envolvidos em confusão em Vitória são afastados

Policiais civis envolvidos em confusão em Vitória são afastados

Em entrevista à TV Gazeta, o delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda disse que os dois policiais não tiveram o equilíbrio emocional que são treinados para ter diante de conflitos. Por causa disso, ele decidiu afastá-los para investigação

Publicado em 26 de novembro de 2019 às 19:38

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Delegado-geral da Polícia Civil José Darcy Arruda decidiu afastar os policiais envolvidos em discussão com funcionário dos Correios. ( Bernardo Coutinho )

Os dois policiais civis, que se envolveram em uma discussão com um funcionário dos Correios, na última segunda-feira (25), em Vitória, serão afastados. A decisão foi anunciada pelo delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, em entrevista à TV Gazeta.

A confusão aconteceu em meio a uma manifestação realizada pelos próprios policiais, na Avenida Nossa Senhora da Penha. Em um vídeo (veja abaixo), que viralizou nas redes sociais, os policiais (um homem e uma mulher) aparecem gritando com o funcionário dos Correios, que está em uma moto. Em um momento, a policial civil percebe que está sendo filmada e vai para cima de um motoboy que filma toda a situação.

Para Arruda, o comportamento demonstrado pelos policiais no vídeo foge do padrão da Polícia Civil. Eles são treinados para ter equilíbrio psicológico diante de situações de conflito. 

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O policial civil recebe um treinamento na academia de polícia, no sentido de saber conduzir processos e negociações de conflitos. Quando sai dessa realidade, temos que intervir e estamos fazendo isso agora. Eles estão sendo afastados de suas funções para que haja uma celeridade e lisura nas investigações

José Darcy Arruda
Delegado-geral da Polícia Civil
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O afastamento dos policiais será comunicado à Corregedoria e oficializado nesta quarta-feira (27). A partir daí, será instaurado um processo administrativo para investigar a conduta dos servidores. De acordo com Arruda, também será analisado se os profissionais precisam receber algum tipo de atendimento médico.

"Vamos analisar se é motivo de encaminhá-los para o departamento social para que haja um estudo sobre o comportamento,  o motivo do nível de stress tão elevado para que eles possam ser atendimentos e porque não ser tratados. Não podemos só punir, devemos cuidar", declarou.

O delegado-geral afirmou que, mesmo se tratando de policiais civis, a apuração do caso será feita da maneira mais isenta possível.

"A nossa corregedoria é muito séria. A corregedora, Dra Fabiana Maioral tem total capacidade para fazer a investigação, não só dos fatos já narrados, de uma suposta atropelamento, como a reação dos policiais. Tudo será aprovado, dentro dos processos legais, não podemos aqui determinar uma culpa ou impor uma pena, tudo será apurado de forma muito séria", finalizou.

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