A Polícia Militar prendeu dois chefes do tráfico de drogas na Grande Vitória que figuravam na lista dos mais procurados do Estado. Os homens estavam presos e haviam sido beneficiados com a saída temporária, mas não retornaram ao presídio. Enquanto ficaram em liberdade, segundo a corporação, eles cometeram novos crimes.
Na última sexta-feira (16), a PM prendeu Robert Dias Lima, de 32 anos, considerado chefe do tráfico no bairro Forte São João. Durante a ação, que também contou com o apoio do Batalhão de Ações com Cães (BAC), as equipes também localizaram outros dois suspeitos, de 22 e 18 anos, na Escadaria Alice Maciel, local conhecido como “Cruzeiro”. Próximo a eles estava uma bolsa.
De acordo com a corporação, a bolsa estava carregada com uma pistola calibre 380; uma pistola calibre .40; quatro carregadores; 57 munições de diferentes calibres; 57 pinos de cocaína; 25 buchas de maconha; quatro papelotes de cocaína; dois aparelhos celulares e R$ 1.227 em espécie.
Nesta segunda-feira (19), mais um traficante foi preso: Alexsandro Loureiro de Oliveira, conhecido como "Tio". Ele foi detido no bairro da Penha após uma perseguição policial. Durante a fuga, ele chegou a pular o muro de várias casas, mas acabou capturado. "Tio" é apontado como chefe do tráfico nas regiões de Soteco, Itapuã e Divino Espírito Santo, em Vila Velha.
"Ele tem mandado de prisão pelo crime de homicídio, [em decorrência de] um duplo homicídio que aconteceu no morro de Soteco, e vários mandados de prisão pelo crime de tráfico de drogas. Infelizmente, a coincidência nas duas prisões é que ambos saíram de saidinha no Dia dos Pais e no Dia das Mães. O que a gente aqui fala para a sociedade capixaba é que essa legislação precisa ser revista. É uma vergonha. Precisa de mudanças imediatamente", afirmou o comandante-geral da PM, coronel Douglas Caus.
Somente em 2022, doze traficantes que comandavam o tráfico na Grande Vitória foram presos. Agora, com as prisões de Robert e Alexandro, já são três importantes traficantes capturados este ano. De acordo com a PM, eles estão envolvidos em assassinatos e confrontos armados, representando grande periculosidade.
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