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Cooabriel e a cafeicultura capixaba lamentam a perda do ícone Jônice Tristão

Cooabriel e a cafeicultura capixaba lamentam a perda do ícone Jônice Tristão

Nota de pesar da Cooperativa Agrária de Cafeicultores de São Gabriel da Palha (Cooabriel)

Publicado em 9 de janeiro de 2021 às 13:43- Atualizado há 3 anos

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Foto enviada para homenagem em obituário
Empresário Jônice Tristão foi fundamental no desenvolvimento do café conilon. (Cooabriel/ Divulgação)

A Cooperativa Agrária de Cafeicultores de São Gabriel da Palha (Cooabriel) chora a perda do grande líder, o empresário Jônice Tristão, aos 90 anos, ocorrida na madrugada deste sábado (09).

Nossas condolências pela perda desse pilar da cafeicultura capixaba, peça fundamental no desenvolvimento do café conilon.

Jônice Tristão, um dos principais empresários brasileiros do setor café, atividade à qual a família Tristão se dedica desde 1935, faz parte da história de cultivo e propagação do café conilon, iniciada no final da década de 1960 a início da década de 1970, após a erradicação geral do café.

Sr. Jônice, junto a outros dois líderes, os saudosos Dário Martinelli e Eduardo Glazar, ajudou a escrever essa história de desenvolvimento que teve início no interior do Espírito Santo, na cidade de São Gabriel da Palha, e transformou as regiões interioranas do Estado porque acreditou no café conilon e investiu na cultura, por meio da compra da produção, na época, para abastecer a sua indústria de café solúvel, a Realcafé Solúvel do Brasil S/A, criada em 1971.

Condecorado com vários títulos no Brasil e no Exterior, especialmente, por sua brilhante atuação no comércio, indústria e exportação de café, Sr. Jônice deixa um legado importante para família, amigos e toda a cadeia da cafeicultura capixaba e mundial, de um homem honrado, líder visionário. Uma referência para a cafeicultura e que muito será lembrado.

“Se não fosse ele, talvez o conilon não tomasse o rumo e a visibilidade de hoje. Foi o Sr. Jônice Tristão quem garantiu que compraria a produção de quem plantasse conilon, na década de 1970. A Cooabriel tem muita gratidão a sua história e dedicação”, disse o presidente da Cooabriel, Luiz Carlos Bastianello.

O vice-presidente da Cooabriel, Antônio Joaquim de Souza Neto, lembrou sobre a importância do empresário para o conilon. “Na época em que ele garantiu que sua empresa compraria o conilon, não havia incentivo do poder público. Se não fosse ele, os produtores de conilon não teriam comprador. Ele incentivou o cultivo em todo o Estado. Todas as homenagens são merecidas e justas. Perdemos um grande nome do conilon”, finalizou.

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