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'Polícia trabalha com linha de investigação de homicídio', diz delegado

"Polícia trabalha com linha de investigação de homicídio", diz delegado

A afirmação é do delegado André Costa, que conversou com a equipe do Gazeta Online nesta quinta-feira (17)

Publicado em 17 de maio de 2018 às 15:39

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Pastor George Alves foi preso na manhã de sábado (28) de abril. (Frideberto Viega | TV GAzeta)

A Polícia Civil já trabalha com a linha de investigação de homicídio no caso do irmãos mortos em Linhares no dia 21 de abril. A afirmação é do delegado André Costa, que conversou com a equipe do Gazeta Online nesta quinta-feira (17). Pela primeira vez a polícia usou a palavra "homicídio" em relação ao caso. O pedido de prisão temporária para mais 30 dias também foi feito nesta manhã à Justiça.

Saindo da 16° Delegacia Regional de Linhares, Costa declarou: "A Polícia Civil trabalha com a linha de investigação de homicídio em relação às crianças e ao investigado".

De acordo com a delegada Suzana Garcia, a investigação está na fase final. "Em breve a Polícia Civil vai entregar o resultado sobre a elucidação dos fatos. Não tem prazo, mas está na fase final". 

"MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA É MUITO IMPORTANTE", DIZ DELEGADO

O delegado Romeu Pio Júnior também conversou com a reportagem e declarou que a Polícia Civil pediu a prorrogação da prisão do pastor. "Nós estamos representando pela prorrogação da prisão temporária do investigado, porque a manutenção da custódia dele é muito importante para a conclusão do trabalho investigativo", disse.

VEJA AS DECLARAÇÕES NO VÍDEO

PEDIDO DE HABEAS CORPUS

Os advogados de defesa não confirmaram se fizeram ou mesmo se farão um novo pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES) para o pastor Georgeval Alves Gonçalves, que é padrasto de Kauã Salles e pai de Joaquim Alves, que morreram carbonizados no incêndio na casa deles em Linhares, no dia 21 abril.

"O procedimento do processo a gente não pode divulgar e a gente prefere manter em sigilo. Estamos aguardando a conclusão do inquérito que continua correndo em segredo de justiça", disse Helbert Gonçalves, um dos advogados que fazem a defesa do pastor.

O primeiro pedido foi negado pelo TJES, na decisão do Desembargador substituto Júlio César Costa de Oliveira, na noite da última sexta-feira (4). Os detalhes da decisão não foram divulgados.

PRISÃO

O pastor foi preso na manhã do dia 28 de abril, após a Justiça expedir um mandado de prisão temporária por 30 dias. Havia indícios de que o pastor estava atrapalhando as investigações do incêndio que matou as crianças na casa em que morava, e modificou a cena dentro do imóvel.

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