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Pescadores do ES cobram agilidade nas ações de recuperação do Rio Doce

Pescadores do ES cobram agilidade nas ações de recuperação do Rio Doce

Com faixas e cartazes, os manifestantes percorreram várias ruas de Linhares. Alguns dos pescadores vestiam camisas pretas em sinal de luto

Publicado em 6 de novembro de 2019 às 09:44

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Os manifestantes carregavam faixas e cartazes e percorreram várias ruas de Linhares. (TV Gazeta Norte / Reprodução)

Rio Doce ainda se recupera lentamente após ser atingido pelo rompimento da barragem de Mariana, em Minas Gerais, em 2015. Quatro anos depois, em mais uma manifestação, pescadores se reuniram em Linhares, na região Norte do Estado, na manhã de terça-feira (5), para cobrar mais agilidade nas ações de reparação e auxílio aos atingidos.

“Hoje completam quatro anos do crime da Samarco no Rio Doce, então a gente reuniu os atingidos de vários municípios do Espírito Santo, para fazer uma marcha de denúncia pelas ruas de Linhares em direção a barragem do Rio Pequeno”, explica o representante do Movimento dos Atingidos por Barragens, João Paulo Lirio.

Os manifestantes carregavam faixas e cartazes e pediam, principalmente, uma reunião com o Governo do Estado e com o Conselho Curador, responsável pela Fundação Renova. Alguns dos pescadores vestiam camisas pretas em luto pelo Rio Doce.

Para o pescador Valquimar Bispo, com a chegada da lama, a vida dos atingidos nunca mais foi a mesma. “O que mudou foi a nossa vida, o nosso ramo que era a pesca que foi muito prejudicado nisso. Nós estamos sendo prejudicados nessa situação. Não conseguimos voltar a ativa que é a pesca e hoje estamos nessa situação”, relata.

Os pescadores passaram por algumas ruas de Linhares e finalizaram o ato na ponte do Rio Pequeno, onde uma barragem foi construída pela Renova para impedir o contato das águas com o Rio Doce.

Com informações de Erika Carvalho, da TV Gazeta Norte

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