> >
Família de Kauã põe faixas de protesto na casa onde irmãos foram mortos

Família de Kauã põe faixas de protesto na casa onde irmãos foram mortos

Os dois acusados pelas mortes de Kauã e Joaquim, os pastores George Alves e Juliana Salles, participam de audiência de instrução nesta terça-feira (23), em Linhares

Publicado em 23 de outubro de 2018 às 14:25

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Protesto pede justiça na casa onde ocorreu incêndio em Linhares. ( Reprodução/TV Gazeta)

A casa onde os irmãos Kauã Salles Butkovsky e Joaquim Salles Alves foram mortos em Linhares durante um incêndio no dia 21 de abril deste ano recebeu nesta terça-feira (23) velas e faixas pedindo justiça e punição para os acusados do crime, os pastores Georgeval Alves e Juliana Salles. 

A avó de Kauã, Marlúcia Butkovsky, que está em Linhares acompanhando o filho Rainy Butkovsky, que é pai do menino, fez um desabafo na manhã desta terça-feira.

Aspas de citação

Era para meu neto estar fazendo aniversário de 7 anos em outubro agora. Mas já faz seis meses que a gente está sem ele.

Marlúcia Butkovsky, avó de Kauã
Aspas de citação

Juliana, que é mãe dos dois meninos e George, padastro de Kauã, 6 anos, e pai de Joaquim, 3 anos, participam nesta terça-feira de uma audiência de instrução e julgamento marcada pela Justiça, em Linhares. 

ESQUEMA DE SEGURANÇA

Um forte esquema de segurança foi preparado para receber os réus. O capitão Nunes, do 12º Batalhão da Polícia Militar em Linhares, informou que 15 militares da Força Tática farão a segurança na área externa do fórum e três policiais da reserva foram requisitados pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJES) para ficar na área interna.

ADVOGADOS DO CASAL

Os representantes do casal também estão no fórum. Na entrada, a advogada Milena Freire disse que não iria comentar nada antes da audiência e que tem uma expectativa muito grande para o dia de hoje. Quando questionada se sabia se o casal viria para o fórum, ela disse que os dois não tinham escolha, pois foram requisitados pela Justiça.

Protesto pede justiça na casa onde ocorreu incêndio em Linhares. ( Reprodução/TV Gazeta)

PRIMEIRA AUDIÊNCIA

A primeira audiência do caso aconteceu no dia 10 de outubro, na 1ª Vara Criminal de Vitória, onde foram ouvidos o pai de Kauã, Rainy Butkovsky, a avó paterna do menino, Marlúcia Butkovsky, peritos e investigadores do caso.

MUDANÇA DE PROMOTOR

A promotora Rachel Tannenbaum, da 2ª Promotoria Criminal de Linhares, que conduziu as investigações finais que levaram à denúncia e a prisão da pastora Juliana Salles, informou à reportagem que não está mais a frente do caso e um novo promotor já foi designado.

PRISÃO

Georgeval Alves, conhecido como pastor George, está preso desde o dia 28 de abril, acusado de estuprar e agredir o enteado Kauã e o filho Joaquim e depois ter colocado fogo nas crianças ainda vivas. Ele está no Centro de Detenção Provisória de Viana II, na Grande Vitória.

Este vídeo pode te interessar

Já a pastora Juliana Salles foi presa em Teófilo Otoni, Minas Gerais, em 19 de junho, após denúncia do Ministério Público de conduta omissiva que culminou na morte das crianças. Ela foi transferida do presídio de Teófilo Otoni no dia 14 de julho para o Centro Prisional Feminino de Cariacica.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais