Esta sexta-feira 13 é de lua cheia em todo o mundo após 19 anos sem o evento astronômico coincidir com a data. De acordo com o Gaturamo Observatório Astronômico (GOA) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), para os místicos este é um prato cheio para relacionar azar, sorte, paixão e várias outras superstições com a data.
O momento que a lua estará em um ângulo de 180º em relação ao sol, em seu exato oposto, será exatamente a 1h35 (Horário de Brasília) deste sábado (14). Na noite desta sexta-feira (13) será possível ver a lua cheia, mas ainda estará faltando um pedacinho para que o satélite atinja o formato completo.
De acordo com reportagem feita pelo Estadão, pode ser que a lua cheia atinja seu ápice ainda nesta noite. Messias Fidêncio Neto, técnico do Observatório Abrahão de Moraes do Instituto de Astronomia da Universidade de São Paulo (IAG-USP), diz que isso depende do fuso horário. O especialista explica que as quatro principais fases da lua que conhecemos (cheia, minguante, nova e crescente) duram apenas um instante.
Logo em seguida, ela já começa a se transformar. Mas, a olho nu, não percebemos. "As pessoas devem estar arredondando. É quase dia 13 (o ápice), mas não é", diz Neto. "Quem olhar o céu, com certeza verá a lua cheia, mas chama mais atenção por ser sexta 13", completa.
Segundo o técnico, a lua tem uma aparência diferente a cada noite, mas a mudança é lenta e imperceptível a olho nu. Mas uma coisa é certa: entre o ápice de uma fase e o ápice da fase seguinte, são aproximadamente sete noites. Por conta disso, estudiosos investigam a influência do satélite natural da Terra na vida das pessoas, desde o corte de cabelo, passando pelo sono, até o ciclo de fertilidade das mulheres.
Para contemplar o nascer da lua cheia, o GOA da Ufes abriu mais cedo para visitação, às 18h30. O planetário também vai funcionar até às 21 horas.
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