O governador Renato Casagrande criticou, na manhã desta quarta-feira (31), a decisão da Justiça, que determinou prazo de 180 dias para que seja construída uma proteção contra suicídio na Terceira Ponte. Para Casagrande, é inviável entregar essa obra no prazo estipulado pela Justiça. Segundo o governador, a sentença da juíza Sayonara Couto "não tem senso" e "não tem lógica".
Casagrande falou sobre o assunto após a cerimônia que lançou o Bilhete Único Metropolitano, e afirmou que não dá para implementar a proteção em até seis meses, como determinou a magistrada.
"É totalmente inviável (implantar a proteção) nesse prazo de seis meses. Não tem como concluir uma obra daquele porte em seis meses, até porque tem um processo de elaboração do processo executivo, do processo de licitação", disparou.
A decisão é da juíza Sayonara Couto Bittencourt, da 4ª Vara da Fazenda Pública, que atendeu a um pedido movido através de ação popular. A magistrada estabeleceu ainda que a concessionária Rodosol e o Governo do Estado podem ser punidos com multa diária, caso não seja cumprida a decisão.
Segundo a juíza, é possível concluir que ficou demonstrada que "a relação existente entre os suicídios ou tentativas e a falta de proteção na ponte para que se evite ou iniba as ocorrências".
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