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Prefeitura vai levar 15 dias para consertar cratera em Vitória

Prefeitura vai levar 15 dias para consertar cratera em Vitória

Segundo o secretário executivo da Central de Serviços da PMV, Weverton Moraes, os trabalhos para fechar o buraco devem ficar na casa dos R$ 35 mil

Publicado em 27 de maio de 2019 às 22:19

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Rua Graciano Neves, no Centro de Vitória. (Roberto Pratti/TV Gazeta)

As chuvas que causaram caos no Espírito Santo na semana retrasada ainda causam transtorno para alguns moradores da Grande Vitória. Quem depende da Rua Graciano Neves, no Centro da Capital, por exemplo, está há quase duas semanas sem poder transitar por lá. É que o volume de águas fez uma manilha estourar no local e os trabalhos para consertar o asfalto, que cedeu, só devem ser concluídos em mais 15 dias, segundo previsão da Central de Serviços da Prefeitura de Vitória (PMV).

O órgão enviou as primeiras máquinas para iniciar os trabalhos na via depois de publicação de reportagem no Gazeta Online, na manhã desta segunda-feira (27), que denunciava a situação do local.  A prefeitura só sinalizou o local e cercou o buraco com cones e fitas de alerta amarelas.

(Matheus Natali/Gazeta Online)

À TV Gazeta, na manhã desta segunda-feira (27), um morador relatou que não é a primeira vez que o buraco se abre e fica exposto na região. "Eles fizeram um curativo e voltou tudo de novo. Não dá para entender o serviço desse povo", destacou ele.

O presidente da Associação de Moradores do Centro de Vitória, Lino Feletti, destaca que o que mais está incomodando os moradores é o fato de o buraco pôr em risco quem circula por lá. "Começou tudo no dia das chuvas fortes, mas o buraco já estava lá. O serviço foi, realmente, feito e refeito já duas vezes, mas não dava jeito. Não devem ter feito a vedação necessária nas manilhas e ficou vazando água até explodir", avalia. Lino comenta que, com isso, é dinheiro público gasto sem necessidade.

Para o presidente da associação, a sinalização do entorno do buraco não é suficiente e as pessoas acabam invadindo a via para andar pela calçada da área comprometida. "O perigo é estar alguém passando ou o buraco se abrir ainda mais", conta.

(Roberto Pratti/TV Gazeta)

TUBULAÇÃO ESTOUROU APÓS PRESSÃO

Segundo o secretário executivo da Central de Serviços da PMV, Weverton Moraes, os trabalhos para fechar o buraco devem ficar na casa dos R$ 35 mil e as obras têm até 15 dias para serem entregues. Ele diz que houve demora porque a rede de escoamento do entorno da região precisou ser estudado para que uma intervenção fosse feita.

"A rede de escoamento lá é mista, ou seja, drena

água e esgoto

, e tem mais de 30 anos. Nós verificamos o entorno, para ver se há mais necessidade de mais trocas, mas ao final o estudo revelou que será necessário trocar cerca de 40 metros de tubulação", diz.

Segundo ele, a tubulação provavelmente estourou por conta de uma pressão muito grande. O secretário executivo relata que apesar de ter sofrido manutenções pontuais, aquela tubulação era muito antiga e com o volume grande das chuvas, não suportou.

Weverton defende que o caso era mesmo de obras de substituição, já que um remendo não seria eficaz para tratar o problema. "Era feita manutenção, como é em todos os pontos da Capital. No entanto, com o tempo isso pode acontecer, como foi o caso, e não cabe manutenção. É questão de obra mesmo", finaliza.

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