A família do menino de 2 anos, morto após um surto de diarreia em uma creche particular de Vila Velha, espera o resultado das investigações da Vigilância Sanitária para saber o que provocou a morte da criança. O velório do garoto acontece na manhã desta quinta-feira (28) em um cemitério Parque da Paz, em Ponta da Fruta, em Vila Velha.
Em conversa com a reportagem da TV Gazeta, o pai do menino, que não quis dar entrevista, afirmou que já foi feita a autópsia - exame que vai detectar as causas da morte - e que a família também aguarda o resultado dos trabalhos da Vigilância Sanitária e da Vigilância Epidemiológica.
O CASO
Cinco crianças de uma creche particular de Vila Velha foram levadas para o hospital com sintomas semelhantes a uma infecção, duas delas estavam internadas em estado grave com diarreia e outros sintomas. Dessas, uma evoluiu para óbito. Uma terceira criança segue internada em observação. As outras duas foram liberadas.
Apesar da situação, a Prefeitura de Vila Velha descarta possibilidade de surto na cidade, sendo um caso específico registrado na creche. A situação continua sendo investigada pela Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica do município.
Em entrevista à Rádio CBN Vitória, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Vila Velha, Giovana Ramalho, e a gerente da vigilância sanitária do município, Flávia Costa, explicaram que os sintomas nas crianças iniciaram no dia 15 deste mês, mas que a prefeitura foi avisada no dia 22, às 19h30.
A creche está fechada nesta quarta-feira (27) para que haja monitoramento e investigação no local e foi realizado exame de cultura para saber se a bactéria é resistente ou não e de que tipo ela é.
NÃO HÁ SURTO, DIZ PREFEITURA
Não há novos casos em outras crianças que frequentam o local, nem em adultos que trabalham ou frequentam a creche. A Prefeitura de Vila Velha reforça a informação de que não há surto de diarreia na cidade.
QUIOSQUE
Segundo a Secretaria de Saúde, a possível origem do problema tem sido investigada e poderia vir tanto da creche particular, onde as crianças estudam, ou de um quiosque na praia de Itaparica, onde teriam tomado água de coco e comido batata frita no dia do surto.
Tanto o estabelecimento comercial quanto a creche, que não tiveram os nomes divulgados, já passaram por coleta de análises no ambiente e nos alimentos comercializados. Apesar de a creche ter sido fechada até que os resultados das análises saiam, o quiosque não foi interditado.
De acordo com informações da Secretaria Municipal de Saúde de Vila Velha, a proprietária da escola, responsável pela notificação do surto ainda na sexta-feira (22), já foi aconselhada a interromper as atividades até que seja conhecido o resultado dos exames laboratoriais já encomendados. Em relação aos pais, a indicação é de que não enviem os filhos à creche até que seja compreendida a origem do problema e o tipo de bactéria que resultou na infecção.
Até o momento, a investigação somente aponta que das cinco crianças afetadas, quatro são da mesma turma da creche.
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