O corpo do jornalista e doutor em Ciências da Comunicação, Carlos Alberto Moreira Tourinho, de 57 anos, foi sepultado nesta segunda-feira (1º) no cemitério Jardim da Paz, por volta das 12h30 em Vila Velha. Tourinho morreu no início da tarde deste domingo (31) na Praia da Costa; ele estava com o filho na praia, o servidor público Felipe Tourinho, de 30 anos, quando começou a passar mal. Tourinho chegou a ser socorrido na areia por salva-vidas, mas não resistiu e acabou falecendo no local.
O velório do jornalista foi marcado por um clima de tristeza pela perda de uma pessoa que sempre foi muito dedicada ao jornalismo. De acordo com parentes e amigos que foram prestar uma homenagem e dar um último adeus no local, uma das características que não faltava em Tourinho era "a ética em desempenhar o papel social do jornalismo". Muitos comentaram sobre a personalidade de Carlos Tourinho, dizendo que ele era uma pessoa "muito querida e com jeito doce de tratar todos ao redor".
O último adeus foi acompanhado de uma salva de palmas. Durante toda a manhã, centenas de pessoas passaram pelo cemitério alunos, colegas de profissão de décadas e autoridades do Espírito Santo. A família se confortou no braço dos amigos. As informações são do repórter Diony Silva.
De acordo com a jornalista Rose Duarte, Tourinho era uma pessoa educadíssima, que não falava alto com as pessoas. "Ele sempre tinha uma palavra para repreender ou elogiar, mas sempre com educação e respeitando o outro", comentou.
Para o fotógrafo Antônio Moreira, Tourinho era uma pessoa excelente, bom de trabalhar, consciente e ético com a informação. Já para Ted Conti, jornalista e deputado, Carlos Tourinho foi um professor para todos aqueles que chegaram na área da comunicação na década de 80 na Rede Gazeta, onde Tourinho trabalhou por 28 anos.
Carlos Fernando Lindenberg, diretor-geral da Rede Gazeta, também esteve no local para prestar uma homenagem para Tourinho. "Ele deixou uma marca que não vai se apagar nunca no jornalismo capixaba. É uma das caras que marcou a TV Gazeta, junto com outras também", detalhou.
VEJA OUTRAS HOMENAGENS
"Fica uma pessoa que, acima de tudo, tinha uma relação muito fácil com os amigos. Ficará sempre uma lembrança de um profissional muito comprometido com a comunicação"
Governador Renato Casagrande
"Tourinho tinha como uma digital, na minha opinião, um compromisso com a verdade e com a população; ele transmitia tudo em uma linguagem acessível e exercia duas funções que, para mim, é uma missão: que é ser jornalista e professor"
Senador Fabiano Contarato
"A imprensa cumpre o papel no sentido de informar e dar transparência. Entre os muitos profissionais qualificado que tivemos no Espírito Santo nestes últimos tempos, tenho certeza que a figura dele está em posição de destaque"
Ex-governador Paulo Hartung
"Ele era funcionário do Banco do Brasil e tinha uma carreira promissora lá. Mas ele gostava de jornalismo, e eu trabalhava na TV Gazeta. Ele me procurou e disse: 'Abdo, eu gostaria de ser repórter da TV Gazeta'. A mãe dele foi lá e disse: 'Abdo, não deixa ele sair do Banco do Brasil, que é uma carreira segura e tranquila!'. Ele largou tudo por uma carreira de jornalismo, que é sempre estressante e um desafio. O que fica pra gente é esse amor ao jornalismo que ele dedicou até o fim"
Abdo Chequer, diretor de jornalismo da Rede Gazeta
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