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Museu Mello Leitão completa 70 anos buscando ser referência em pesquisas

Museu Mello Leitão completa 70 anos buscando ser referência em pesquisas

Nesta quarta-feira, a instituição que fica em Santa Teresa completa 70 anos de fundação olhando para o futuro

Publicado em 26 de junho de 2019 às 00:00

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Santa Teresa beija-flor pousa na mão de visitante do Museu de Biologia Professor Mello Leitão . (Carlos Alberto Silva)

O Museu de Biologia Professor Mello Leitão (MBML), em Santa Teresa, tradicional ponto de pesquisa sobre meio ambiente completa 70 anos de fundação hoje e com muitos motivos para comemorar. Ele foi fundado em 1949 pelo ecologista Augusto Ruschi que, mais tarde, se tornou Patrono da Ecologia no Brasil

Se no passado o local chegou a ser fechado por falta de orçamento, hoje ele está com todas as contas em dia e olhando para o futuro com esperança. Além de se manter como um local que recebe mais de 80 mil visitantes anualmente a intenção é consolidar o museu como referência de pesquisa em mata atlântica.

Atualmente ele faz parte do Instituto Nacional da Mata Atlântica (Inma) que é ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) isso, segundo Sérgio Lucena, diretor do Inma fez com que as contas do museu voltassem para o azul.

“O museu chegou a ficar numa situação tão precária que teve que fechar. Depois que ele passou para o Ministério de Ciência e Tecnologia as contas passaram a ser pagas rigorosamente em dia e o orçamento aumentou consideravelmente. A ida pro ministério foi definitivamente algo positivo”, comemora o diretor.

CONHEÇA O MUSEU

 

Lucena informou que pelo menos 20 doutores serão contratados pelo o instituto para desenvolverem pesquisas em seis projetos ligados à ecologia.

“Além dar continuidade ao trabalho que já vinha sendo feito de receber o público, abre-se uma nova perspectiva do Inma que é ter um impacto nacional no conhecimento sobre Mata Atlântica”, afirma.

Visitantes

O som dos pássaros, o clima ameno e uma grande diversidade de fauna e flora a ser vista e conhecida são algumas as atrações do museu que atrai os visitantes. O casal Karina Nunes e Michael Rocha visitaram o museu e gostaram muito do que viram.

“A gente sempre ouve falar do beija-flor que é uma marca registrada do Augusto Ruschi e a gente vem ao museu e vê a quantidade de coisas que tem expostas é tudo muito bonito”, admira Karina.

O viveiro que abriga 29 papagaios - conhecido como viveirão - logo chama a atenção de quem chega. Os bichos são barulhentos mas encantam quem passa. Do lado, um viveiro com dois casais de araras também fascina os visitantes. Todas as aves chegaram chegaram ao cuidados do museu depois de terem sido capturadas de forma ilegal e resgatadas. Como não conseguem mais viver na natureza, elas moram no museu.

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Ainda estão em exposição nove cobras de cinco espécies diferentes além de dezenas de animais empalhados, que ficam no Pavilhão de Pavilhão de Ornitologia. Ao visitar o museu é possível ter uma noção de da rica diversidade da mata atlântica.

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