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Preços do arroz e do óleo têm maior alta na Grande Vitória desde 2014

Preços do arroz e do óleo têm maior alta na Grande Vitória desde 2014

Indicador que mede a inflação disparou 0,83% em setembro na região metropolitana – acima da média nacional, que ficou em 0,64% – puxado por gastos com alimentação, que alcançaram maior patamar desde o início da série histórica do IBGE

Publicado em 10 de outubro de 2020 às 06:30

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Supermercado
Encher o carrinho do supermercado está pesando mais no bolso. (Freepik)

Os gastos com alimentação em domicílio dispararam na Grande Vitória. A inflação para o segmento alcançou o maior patamar desde dezembro de 2019 (5,24%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em setembro, os alimentos ficaram 3,73% mais caros na região metropolitana. É a segunda maior alta desde janeiro de 2016 (3,66%).

Preços do arroz e do óleo têm maior alta na Grande Vitória desde 2014

O vilão da cesta básica em setembro foi o óleo de soja, que teve alta de 25,20%. É a maior alta desde o início da série histórica do IBGE, em 2014. No ano, o preço do produto subiu 55,34%. Quem foi ao supermercado recentemente sentiu o peso do indicador no bolso. Uma embalagem com 900 ml do produto, que, não muito tempo atrás, custava menos que R$ 5, já beira R$ 7.

O tomate, que acumula inflação de 108,43% no ano, teve nova alta e ficou 16,59% mais caro em setembro. O mesmo ocorre com o arroz, cujo preço subiu cerca de 40% desde janeiro. No mês passado, o alimento registrou aumento de 15,01% – a maior alta da série histórica do IBGE.

SÉRIE HISTÓRICA DO IPCA DA ALIMENTAÇÃO NA GRANDE VITÓRIA

ALIMENTOS COM MAIOR INFLAÇÃO

Além da alimentação, o segmento de transportes também ganhou destaque. Os serviços dessa categoria tiveram incremento de 0,94% na inflação. Mas não foi a gasolina que mais teve aumento, e sim passagens aéreas, com alta de 17,98% – vale destacar que foi o item com maior deflação no ano –, e transporte por aplicativos, cujos preços subiram 14,85% no mês.

ITENS COM MAIOR INFLAÇÃO EM SETEMBRO

ITENS COM MAIOR INFLAÇÃO ACUMULADA NO ANO

Por outro lado, gastos com saúde e cuidados pessoais (-0,76%) e comunicação (0,12%) tiveram redução. O mesmo ocorreu, pontualmente, com itens de vestuário.

ITENS COM MENOR INFLAÇÃO EM SETEMBRO

ITENS COM MENOR INFLAÇÃO ACUMULADA NO ANO

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