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Aposentadoria do INSS fica menor com aumento da expectativa de vida

Aposentadoria do INSS fica menor com aumento da expectativa de vida

Benefício por tempo de contribuição ainda vale para quem vai pagar pedágio de 50% ou estava apto a se aposentar antes da promulgação da reforma. Assim o fator previdenciário continua a ser aplicado no cálculo

Publicado em 28 de novembro de 2019 às 13:37

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Atendimento em agência do INSS. (Valter Campanato/Agência Brasil)

O aumento da expectativa de vida divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai reduzir em média 0,64% a aposentadoria de alguns segurados do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) que ainda vão requerer o benefício.

Segundo cálculos do atuário Newton Conde, quem pode se aposentar com 30 anos de contribuição, se for mulher, e com 35 anos, se for homem, precisa trabalhar um mês e meio a mais para não ter nenhuma perda financeira..

O pagamento por tempo de contribuição continua existindo mesmo após a reforma da Previdência e com ele o fator previdenciário. Mas essa regra só vale para determinados trabalhadores.

O índice redutor continua a ser aplicado, por exemplo, no cálculo dos vencimentos das pessoas que vão se aposentar com pedágio de 50%. Essa regra de transição diz que quem estava há dois anos da inatividade na hora da promulgação da nova Previdência precisa trabalhar um ano a mais para ter direito à aposentadoria.

A fórmula também é usada ainda para calcular o benefício de quem estava apto a se aposentar antes da reforma, mas não fez o pedido. Essas pessoas não precisam cumprir regras de transição nem esperar uma idade mínima para se aposentar, porém são impactadas pelo fator..

De acordo com Conde, a tábua de mortalidade de 2018 mostra que pessoas que têm entre 40 e 80 anos, idades de quem geralmente pede aposentadoria, estão vivendo 49 dias a mais em comparação com o estudo de 2017.

O levantamento do IBGE revela que a expectativa de vida do brasileiro em 2018 era de 76,3 anos. Isso representa um aumento de três meses e 4 dias em relação a 2017. O tempo média de sobrevivência dos homens aumentou de 72,5 anos em 2017 para 72,8 anos em 2018, enquanto a das mulheres foi de 79,6 para 79,9 anos.

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