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10 dicas para começar 2020 com as finanças no azul

10 dicas para começar 2020 com as finanças no azul

O primeiro passo é conhecer o orçamento doméstico, somando todas as rendas e despesas familiares

Publicado em 2 de janeiro de 2020 às 20:49

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Metas financeiras ajudam a planejar gastos e investimentos . (Pixabay)

Material escolar dos filhos, IPTU, IPVA, licenciamento do carro, Imposto de Renda. Compromissos financeiros não faltam no início do ano. Tantas contas vencendo em tão pouco tempo podem ser um perigo para quem não está financeiramente organizado. E quem quer seguir o novo ano no azul precisa tomar alguns cuidados para chegar em dezembro de 2020 sem aperto.

Especialistas indicam que o primeiro passo é conhecer o orçamento familiar. “Uma boa maneira de organizar esse diagnóstico é fazer um pente fino com tudo que foi gasto no ano anterior em moradia e lazer. Isso pode ser feito com extratos bancários e as faturas do cartão”, orienta o economista Antônio Marcus Machado.

Já o conselheiro efetivo do Conselho Regional de Economia (Corecon-ES), Vaner Corrêa Simões Junior, lembra que as metas financeiras também são importantes. Ou seja,  é preciso estabelecer quanto da renda será destinada para investimentos e pagamento de contas.

“Esta é a época do ano em que mais se gasta. Conhecendo a vida financeira é possível estabelecer prioridades de investimento, de adequação de receita e ainda se planejar”, ressalta o conselheiro.

DICAS PARA COMEÇAR O ANO NO AZUL

  • 01

    Raio X da vida financeira

    O primeiro passo é conhecer o orçamento doméstico, somando todas as rendas da família. Em seguida, é necessário fazer um diagnóstico de tudo que foi gasto no ano anterior. “Desta maneira, é possível prever a vida financeira no ano que se inicia. Para isso, pegue os extratos bancários e as faturas do cartão de crédito. Assim, será possível perceber onde mais gastou e no que foi gasto dinheiro desnecessariamente”, diz o economista Antônio Marcus Machado. Ele diz ainda que também é necessário identificar o quanto se gasta para morar (condomínio, aluguel, luz, tv por assinatura, alimentação, entre outros), lazer (barzinhos, cinema, viagens, etc.) e investir. “Isso tudo serve para ter uma visão familiar, somando despesas e receitas”, complementa.

  • 02

    Novas dívidas

    Antes de contrair novas dívidas, é preciso verificar que o produto é realmente necessário e útil. Dê preferência para os pagamentos à vista, pois é possível conseguir descontos. No caso de parcelamento, verifique se as parcelas vão caber no orçamento e também qual será a taxa de juros. “O parcelamento deve ser feito em poucas parcelas”, diz Antônio Marcus Machado.

  • 03

    Renda extra

    Aproveitar as habilidades e transformá-la em negócios pode ser uma boa alternativa para quem não tem carteira assinada ou quer ter uma renda extra. Uma pessoa que tem aptidão para cozinhar pode aproveitar para fazer produtos como bolos, empadinhas, chup-chup, doces, entre outros. “O Estado está cheio de turistas e esta é uma boa época para aproveitar para vender produtos e incrementar a renda”, afirma o Vaner.

  • 04

    Recurso do FGTS

    As mudanças recentes nas regras dos saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) contribuíram para aumentar um pouco o orçamento das famílias neste final de ano. O prazo limite para a retirada do FGTS vai até 31 de março de 2020. O economista Antônio Marcus Machado orienta que o saque só deve ser feito para ajudar no pagamento de dívidas. “Caso contrário, é melhor deixar o dinheiro no fundo, que está rendendo mais do que a inflação e a poupança”, ressalta.

  • 05

    Venda bens que não estão em uso

    Eletrodomésticos, eletroeletrônicos, jogos, roupas e calçados em bom estado de conservação e que não estão em uso em casa podem ser colocados à venda para reforçar o orçamento no mês de janeiro e ajudar a pagar as contas anuais que precisam ser pagas no início do ano.

  • 06

    Venda de imóveis

    A venda de imóveis deve ser feita em último caso. “A não ser que essa venda sirva para capitalizar, ou seja, para adquirir um imóvel melhor. Em caso de dívidas, é possível administrar o orçamento, sem se desfazer da propriedade. A exceção é para o caso em que o débito já esteja muito alto”, diz Vaner.

  • 07

    Busque por passeios alternativos nas férias

    Se não planejou a viagem com bastante antecedência e está sem uma boa reserva financeira, o melhor é procurar alternativas mais em conta para se divertir. É bom lembrar que gastos com gasolina, refeição e hospedagem podem facilmente sair do orçamento durante um passeio mais simples. Uma boa alternativa é procurar passeios gratuitos ou mais em conta na cidade que mora como praia, parques e museu.

  • 08

    Cartão de crédito

    Segundo especialistas, ele deve ser usado com cautela pelo consumidor. O conselheiro do Corecon alerta que é preciso estabelecer uma meta de gastos, para que o valor total da fatura não ultrapasse o limite financeiro da família. “Jamais o consumidor deve fazer o pagamento mínimo, pois os juros são muito altos. É bom lembrar que o limite do cartão não significa que você tem mais dinheiro. Para certos tipos de pessoas, essa ferramenta de crédito pode ser um veneno”, destaca. Os juros médios do cartão de crédito rotativo para pessoas físicas chegou a 317,2% ao ano, em outubro de 2019, segundo últimos dados do Banco Central (BC).

  • 09

    Material escolar

    Para o economista Antônio Marcus, uma boa alternativa para os pais é reaproveitar alguns itens como caderno e mochila. “Caso contrário, a dica é sempre pesquisar antes de comprar e, se possível, fazer o pagamento à vista”, orienta.

  • 10

    Planejar e investir

    Para não se apertar em qualquer época do ano, comece a organizar melhor as suas finanças. É preciso ainda planejar investir de 10% a 20% do salário.

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