Publicado em 9 de agosto de 2020 às 20:02
William Bonner participou do programa Altas Horas deste sábado, 8, e um dos assuntos abordados pelo apresentador do Jornal Nacional foi como sua relação com as redes sociais mudou ao longo de mais de dez anos.>
"No início não era assim. Quando eu cheguei nas redes sociais em 2008, 2009, quando eu entrei aquilo era uma forma de diversão", contou Bonner em entrevista para Serginho Groisman. >
O apresentador negou ter sido estratégico com sua atuação no Twitter. "Tem gente que fica intelectualizando o que fiz: 'você criou um personagem, o personagem do tiozão". E eu não fiz nada disso. Eu entrei lá e aí eu comecei a trocar mensagens e as pessoas que me conhecem, que têm contato comigo, sabem como eu sou, qual é o meu perfil que é de uma pessoa que gosta de brincar muito. Eu sei que é estranho dizer isso. O cara que faz o Jornal Nacional gosta de brincar muito. Eu sou brincalhão. Eu brinquei e fui eu mesmo. Os jovens começaram a achar profundamente engraçado.">
Bonner também comentou o apelido que ficou conhecido na plataforma. "Eu sou um tiozão, eu tenho 57 anos hoje eu tinha 47 na época e estava lidando com jovens de 16, 17 às vezes até menos. Eles achavam isso um barato, o cara do Jornal Nacional estar ali fazendo graça, dando receita de brigadeiro.">
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O âncora do principal produto jornalístico da rede Globo relembrou alguns de seus bordões na rede social como "horizontalizar o esqueleto" em referência para ir dormir. "Eu ficava inventando umas bobagens e usava meu pijamão listrado de tiozão.">
William chegou a mostrar seu troféu do Shorty Awards, o Oscar do Twitter, que venceu na categoria jornalismo. "Isso era um prazer e eu ganhei um prêmio." Logo em seguida, o jornalista lamentou: "já se vão dez anos a graça acabou, Serginho. Virou um campo de batalha, não tem mais graça pra mim".>
"É uma pena que qualquer pessoa tenha que sair não porque deseja, mas porque não aguenta", comentou Groisman.>
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