Publicado em 7 de fevereiro de 2021 às 10:58
- Atualizado há 5 anos
A acusação de estupro contra o vocalista do Molejo, Anderson Leonardo, 48, continua repercutindo, após o músico participar de uma live no Instagram de Betoh Cascardo, na madrugada deste sábado (6). Usando palavras de baixo calão, o cantor confirmou ter tido relações sexuais com Maylon, 21, mas foi categórico em afirmar que o ato foi de comum acordo. >
Em outro trecho, mais calmo, Anderson explicou que até a denúncia achava que o nome do rapaz que o acusa de estupro era Maylon e não Maycon. Na versão do músico, o jovem usou o nome de um amigo falecido do artista para se aproximar, enquanto acompanhava partidas de futebol que o cantor disputa às terças-feiras com um grupo de amigos.>
"Sim, eu tive essa relação com ele depois de tanto assédio. Uma vez aconteceu eu estava sozinho, graças a Deus, e sou responsável pelos meus atos. Quando eu faço, eu falo", disse Anderson. >
"Nós tivemos, sim, consensualmente, chegamos num acordo, ele já vinha me assediando", afirmando ter deixado claro que não deveriam confundir vida pessoal e profissional. >
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"Fomos para o motel, aconteceu o que acontece entre qualquer casal. Acho que qualquer pessoa sabe, é só ver o tamanho desse rapaz. Era uma parede fina, você acha se esse rapaz desse algum grito, se eu fizesse alguma coisa, ninguém iria ouvir e ele esperaria meses para me expor?", questionou Anderson. >
Em entrevista à Quem, a assessora de Anderson, Andreia Assis, apresentou prints de conversas entre Maylon e a irmã do vocalista do Molejo nos quais combinam de sair juntos, um dia após a data do suposto estupro. >
Sobre a suposta cueca que continha sangue e sêmen, que teria sido do dia em que houve a relação sexual entre Anderson e Maylon, Assis pontuou que a equipe do cantor considera uma ação premeditada. >
"Ele disse - não sabemos se é verdade ou não - que tem uma cueca, que teria sêmen e sangue. Tem um tempo hábil para fazer um corpo de delito e ir na polícia, porque tem um tempo para o laboratório detectar. Ele demorou dois meses. Se existe essa cueca, só prova que ele estava premeditando algo. Porque ninguém vai guardar uma lembrança de um estupro", pontuou ela.>
Assis falou ainda sobre a suposta chantagem relatada pelo pagodeiro em depoimento. "Eu trabalho diretamente com o Anderson e todo mundo notou que ele estava aéreo e muito preocupado. Isso foi no final de dezembro, para início de janeiro", contou, acrescentando que a responsável por fazer as tratativas com o cantor era a mãe de Maylon, Jupira Pinto.>
"Não era o menino que colocava a cara, ele diz que estava em depressão, era a mãe que ia até o Anderson. Ela começou a falar de médico e tratamento. Anderson disse que pagaria os médicos e questionou por que o Maylon não foi falar com ele. Tudo se passava por uma chantagem, porque nunca aceitaram", diz Assis, contando que após a data do suposto estupro, o jovem esteve em todos os shows do Molejo.>
Após Anderson prestar depoimento à polícia na última sexta-feira (5), o filho do pagodeiro, Leozinho Bradock, usou as redes sociais para defender o pai. "Desde sempre o senhor nunca me escondeu nada da sua vida, e sempre me ensinou que devemos assumir a verdade, independente do que os outros pensam. Eu te amo, e me orgulho de me chamar Anderson Leonardo por sua causa", compartilhou o jovem.>
Em resposta a uma seguidora que escreveu, "não era amor, era cilada", usando um trecho de uma música do Molejo para ironizar a declaração, Bradock foi categórico em afirmar que sempre soube da orientação sexual de Anderson. >
"Não era cilada, mana. Meu pai sempre foi bissexual e me orgulho disso. Se vocês optarem com esse tipo de brincadeira achando bacana agir com preconceito, vocês só provam que passa ano e entra ano, não respeitam as diferenças", finalizou. >
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