Publicado em 27 de outubro de 2020 às 09:52
Um homem foi preso no Rio de Janeiro por supostamente comercializar músicas inéditas de Renato Russo, líder da banda Legião Urbana. Policiais encontraram nesta segunda-feira, 26, relatórios que apontam a existência de músicas inéditas gravadas por Russo. >
Agentes da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM), da Polícia Civil do Rio, realizaram a Operação "Será?", referência a um dos grandes sucessos cantados por Russo, e que buscou identificar e localizar possíveis obras inéditas do cantor e compositor. Os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão. >
O principal alvo dos policiais foi um estúdio usado pelo cantor e compositor em seus últimos anos de vida. Lá, foram encontrados documentos que mostram a existência de pelo menos 30 canções inéditas deixadas pelo artista. >
A ação é resultado de um ano de investigações que apontam que o proprietário desse estúdio de gravação estaria ocultando material inédito do artista. Foram apreendidos computadores e arquivos, que serão analisados.>
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As investigações tiveram início após a denúncia do filho do artista, Giuliano Manfredini, detentor dos direitos autorais do cantor e que encontrou na internet um perfil oferecendo as canções inéditas.>
Renato Russo morreu em outubro de 1996, aos 36 anos, em complicações decorrentes da aids. Ele deixou algumas músicas gravadas, que foram aproveitadas pela gravadora para lançar o álbum póstumo, O Último Solo, em 1997. Em 2000, foi lançada uma coletânea com sua obra solo e mais duas músicas inéditas: as regravações de A Carta, de Erasmo Carlos, e A Cruz e a Espada, de Paulo Ricardo.>
Segundo a Polícia Civil, o filho acredita, no entanto, que o pai teria gravado ainda mais músicas. A Delegacia, então, abriu uma investigação para descobrir se o proprietário do estúdio de gravação usado por Renato Russo estaria ocultando essas canções inéditas.>
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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