A Gazeta completará seu 91º aniversário daqui a pouco mais de um mês. Um período longo, no qual este jornal pôde testemunhar uma série de transformações no Espírito Santo, no Brasil e no mundo. Governos emergiram e sucumbiram, inúmeras crises assolaram a economia e foram superadas graças à determinação dos investidores e dos trabalhadores. Houve guerras e houve paz. Tudo mudou; da geopolítica à forma como as pessoas se comunicam. E este jornal sempre esteve aqui, vigilante e obstinado a informar.
No entanto, é chegada a hora de mudar. De nos transformar. Em tempos de tantas conexões, você já não pode mais esperar pela manhã seguinte para se informar e saber o que é realmente verdade. É por isso que, daqui a 60 dias, o formato diário e matutino deste jornal será aposentado, e A Gazeta vai investir toda sua energia e esforço para produzir conteúdo em tempo real, em diferentes plataformas digitais.
Ontem, o diretor-geral da Rede Gazeta, Café Lindenberg, tornou público um projeto que vinha sendo planejado minuciosamente há 18 meses: o TDigital. A proposta dele é manter A Gazeta forte e influente pelas próximas décadas, muito além do centenário que se avizinha. Uma transformação para e com o leitor, que está cada vez mais on-line, cada vez mais em busca de informações checadas no menor tempo possível. Uma mudança para informar não com um exemplar por dia, mas durante todo o dia, quantas vezes for necessário.
A transformação digital reforça o histórico de pioneirismo do nosso jornalismo. Há 23 anos, quando a internet ainda engatinhava no país, lançamos o Gazeta Online, hoje o mais longevo site de notícias do Espírito Santo, com mais de 140 mil leitores por dia. A solidez da nossa presença on-line e a desativação do jornal impresso diário dão, neste momento, segurança estrutural e financeira para o lançamento do novo site de A Gazeta, em 30 de setembro.
Esse conjunto de mudanças – que inclui novas newsletters diárias, podcasts e novos produtos em vídeo – está em sintonia com os hábitos dos capixabas e de todos que aqui vivem. E nós pensamos também em quem mantém o apreço pelo jornal de papel, e por isso vamos lançar um novo jornal de fim de semana: mais encorpado, analítico, feito como um radar dos assuntos em alta para ajudar o leitor a formar opinião.
Tudo isso se justifica porque o sentido de um jornal existir é servir à sociedade e ser os olhos do cidadão, mesmo onde ele não estiver; é ser um bastião das necessidades de cada indivíduo e um fiscalizador dos serviços públicos. Para continuar ao seu lado, A Gazeta está se transformando. Mas quanto ao nosso compromisso com você, leitor, fique tranquilo: isso não vai mudar.
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