Publicado em 29 de dezembro de 2020 às 17:46
As vendas dos shoppings centers no Natal deste ano caíram 12% em comparação com a mesma data comemorativa do ano passado. Os dados foram publicados nesta terça-feira, 29, pela Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce) e apurados pela Cielo para compor o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). >
A queda de 12% foi pior do que a esperada pela Abrasce, que havia projetado um recuo de 2% para o período. O setor foi afetado pelo aumento nas restrições no horário de funcionamento por conta do avanço da pandemia, além de diminuição no pagamento do auxílio emergencial pelo governo.>
O presidente da entidade, Glauco Humai, afirmou, em nota, que, apesar de negativo, o resultado confirma a resiliência dos shoppings e suas lojas, que chegaram a acumular uma perda de 90% nos primeiros meses de quarentena, mas recuperaram as vendas gradualmente nos meses seguintes. "Vínhamos com uma queda média de 25% nas vendas (nas últimas quatro semanas) e a força do período nas vendas do Natal fez esse índice subir", explicou.>
"Só não foi ainda melhor devido ao retrocesso nas imposições de mais restrições por parte do governo", emendou Humai, referindo-se às limitações nos horários de funcionamento.>
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A pesquisa também mostrou que o tíquete médio das compras no Natal de 2020 foi de R$ 197, alta de 5,9% em relação ao registrado no mesmo período do ano passado.>
Em comunicado conjunto, o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun, destacou que a parceria entre os lojistas e donos dos estabelecimentos têm sido fundamental para a recuperação dos negócios.>
"A sinergia entre os lojistas e empreendedores foi fundamental para seguirmos com resiliência", declarou Sahyoun. "Temos nos ancorado em toda e qualquer oportunidade de negociação e retomada de vendas, sempre cuidando da saúde, mas muito preocupados com a manutenção dos empregos do setor", completou.>
Em ordem de grandeza, as administradoras de shopping centers já abstiveram mais de R$ 5 bilhões em adiamento e suspensão de despesas aos lojistas considerando aluguéis, condomínios e fundos de promoção.>
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