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Produção industrial avança em 20 das 26 atividades em maio ante abril

Produção industrial avança em 20 das 26 atividades em maio ante abril

Entre as atividades, as influências positivas mais relevantes foram os avanços em veículos automotores, reboques e carrocerias (244,4%)

Publicado em 2 de julho de 2020 às 12:45

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Indústria metalúrgica foi a que apresentou maior retração na comparação com abril de 2019
A alta é explicada pelo retorno à produção, mesmo que parcialmente. (Divulgação Imetame)

AA alta de 7,0% na indústria em abril ante março foi disseminada, alcançando 20 das 26 atividades pesquisadas, segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Entre as atividades, as influências positivas mais relevantes foram os avanços em veículos automotores, reboques e carrocerias (244,4%); coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (16,2%); e bebidas (65,6%). A alta é explicada pelo retorno à produção, mesmo que parcialmente, de unidades fabris, após as paralisações e interrupções ocorridas em meio à pandemia do novo coronavírus.

"Essas três atividades representam um quarto da indústria: setor de veículos, derivados de petróleo e biocombustíveis e bebidas", ressaltou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

A indústria automobilística também está por trás do crescimento na produção de bens duráveis e de bens de capital em maio, por conta dos avanços na fabricação de automóveis e caminhões. O segmento de veículos automotores, reboques e carrocerias interrompeu dois meses seguidos de quedas na produção com a expansão recorde registrada em maio, mas ainda opera 72,8% abaixo do patamar de fevereiro, período anterior às medidas de isolamento social de combate à Covid-19.

"A indústria automobilística é o maior impacto, mas tem outras 19 atividades que ajudam no resultado positivo da indústria desse mês. A indústria automobilística praticamente paralisou sua produção no mês anterior. É um crescimento que se dá sobre base de comparação muito depreciada, nos meses de março e especialmente abril", lembrou Macedo.

Já o segmento de derivados do petróleo e biocombustíveis voltou a crescer após três meses consecutivos de taxas negativas, período em que acumulou uma perda de 20,0%. A fabricação de bebidas eliminou em maio parte da redução de 49,6% acumulada nos meses de março e abril.

Outras contribuições positivas relevantes para a média da indústria foram de produtos de minerais não-metálicos (16,9%), metalurgia (9,5%), produtos de borracha e de material plástico (13,5%), couro, artigos para viagem e calçados (49,7%), produtos de metal (13,4%), máquinas e equipamentos (9,0%), móveis (49,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18,0%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,2%), outros equipamentos de transporte (57,9%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (12,3%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,7%).

Na direção oposta, as perdas mais relevantes ocorreram nas indústrias extrativas (-5,6%), celulose, papel e produtos de papel (-6,4%) e perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-6,0%).

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