Publicado em 8 de outubro de 2019 às 08:50
AGÊNCIA FOLHAPRESS - A Uber anuncia uma categoria de viagens que dá ao passageiro a opção de não conversar com o motorista e de solicitar a temperatura do ar-condicionado antes de entrar no carro.>
Lançada nos Estados Unidos, a funcionalidade Comfort chega ao Brasil em novembro, informou a empresa nesta segunda-feira (7).>
A opção será mais cara que o UberX, segundo modelo mais barato do aplicativo. A alternativa mais em conta hoje é o Juntos, em que pessoas podem compartilhar a viagem.>
A empresa não diz qual será a variação de preço da categoria X para a Comfort. A Uber costumava cobrar uma taxa fixa de 25% no X, mas desde julho de 2018 passou a adotar uma taxa variável, que depende do tempo e da distância percorridos.>
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Segundo a Uber, ao solicitar uma viagem Comfort, o usuário poderá selecionar suas preferências no aplicativo, que vai exibir uma tela com opções pré-definidas para temperatura e conversa.>
A categoria só permitirá carros mais novos e motoristas com uma avaliação média mínima. A média depende de cada cidade, diz a empresa. Um motorista com nota três estrelas tem o desempenho considerado baixo em uma metrópole como São Paulo.>
As versões mais caras hoje são o Select, de carros mais espaçosos, e o Black, que remonta à chegada da companhia no Brasil, em 2014. Ela só permite automóveis pretos, sedã e com bancos de couro.>
A empresa diz que adotou a função "sem conversa" após o retorno de usuários, e que busca padronizar a operação em todos os mercados em que opera (mais de 60 países).>
Mais de 600 mil motoristas estão registrados no Brasil. Segundo dados da companhia, são 22 milhões de passageiros.>
Enquanto amarga um prejuízo superior a US$ 5 bilhões (mais de R$ 20 bilhões), a companhia americana adota planos de longo prazo no céu.>
Nos últimos anos, investe em uma divisão de pesquisa e desenvolvimento chamada Uber Elevate, que pretende lançar um modelo de transporte aéreo (UberAir) nos próximos cinco anos.>
Trata-se de um veículo autônomo e elétrico de decolagem e pouso vertical (uma mistura de drone e helicóptero), que já mobiliza montadoras como Daimler e Rolls-Royce.>
Enquanto não pode lançar seu projeto audacioso, a empresa volta a apostar no serviço de helicóptero. Lançou nesta segunda-feira a usuários de Nova York uma opção para chegadas e partidas do aeroporto JFK.>
Os voos duram cerca de oito minutos e custam de US$ 200 a US$ 225 (cerca de R$ 813 a R$ 915) por pessoa.>
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