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Para Mansueto, complexidade impede aprovação rápida da reforma tributária

Para Mansueto, complexidade impede aprovação rápida da reforma tributária

Mansueto ressaltou que o importante é promover o debate, como houve durante três anos com a reforma da Previdência

Publicado em 17 de outubro de 2019 às 12:08

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Mansueto Almeida. (Geraldo Magela/Agência Senado)

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, reconheceu que a reforma tributária não será aprovada rapidamente, porque é algo complexo e que não há unidade no setor produtivo. "Mas nosso sistema é tão complexo que temos espaço para, na margem, ir melhorando muitas coisas até que se consiga o consenso de fazer uma reforma tributária mais ampla", ponderou em evento em São Paulo.

Mansueto ressaltou que o importante é promover o debate, como houve durante três anos com a reforma da Previdência. "Conseguimos aprovar a Previdência porque foram três anos de debate profundo", disse. "Conseguimos fazer reforma da Previdência que há dois anos era impossível", completou, reforçando que a reforma será aprovada este mês. A votação em segundo turno está prevista para o dia 22 no Senado.

Ele ainda destacou que é necessário fazer uma reforma administrativa para diminuir o gasto com pessoal. Isso porque, lembrou o secretário, é preciso aumentar o espaço para o investimento. Segundo ele, o País tem carga tributária de cerca de 34% do Produto Interno Bruto (PIB) e investimento inferior a 2% do PIB.

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O secretário ainda disse que é "inequívoco" o compromisso do governo com a agenda de privatizações e concessões e que a venda da Eletrobras ocorrerá, mas que ele não sabe quando, porque depende do debate político. "Não está garantido que vamos fazer reformas para sair de crescimento medíocre para algo em torno de 3%. Mas precisamos fazer o correto para criar mais espaço para o investimento. O ajuste está apenas começando. Depois desse governo teremos outro governo que vai ter que continuar essa agenda de reformas. Nós temos toda a capacidade para o País sair desse cenário horrível para um País que pode voltar a crescer 3% ao ano, um pouco menos ou mais, mas de forma consistente."

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