Publicado em 3 de agosto de 2020 às 15:22
Produtores de combustíveis são obrigados a partir desta segunda-feira (3) a oferecer gasolina automotiva de melhor qualidade, menos nociva aos motores e ao meio ambiente. A mudança está prevista em resolução da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e deve atingir, principalmente, a Petrobras, que domina a produção de derivados de petróleo no Brasil, e importadores. >
Mais eficiente do que a comercializada até então, a nova gasolina melhora a autonomia do veículo, que, com isso, consome menos combustível. Além disso, a partir da sua oferta no mercado, fica mais fácil também para as empresas montadoras de veículos utilizarem tecnologias de motores de melhor qualidade, com capacidade de reduzir as emissões atmosféricas.>
Para o consumidor final, no entanto, o produto deve sair mais caro. Por enquanto, ainda é possível encontrar a "velha gasolina" nos postos. As distribuidoras têm mais 60 dias de adaptação e os revendedores, 90 dias.>
A revisão da especificação da gasolina automotiva envolve, principalmente, três pontos. O primeiro é o estabelecimento de valor mínimo de massa específica (ME), de 715,0 kg/m?, o que significa mais energia e menos consumo.>
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O segundo é o valor mínimo para a temperatura de destilação em 50% (T50) para a gasolina A (vendida pelas refinarias), de 77ºC. Os parâmetros de destilação afetam questões como desempenho e aquecimento do motor.>
O terceiro ponto é a fixação de limites para a octanagem RON (Research Octane Number), já presente nas especificações da gasolina de outros países.>
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