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Obra do TRT-ES vai custar quase o dobro do valor inicial previsto

Obra do TRT-ES vai custar quase o dobro do valor inicial previsto

Orçamento inicial era de R$ 108 milhões, mas, após correção monetária e 25 novos serviços não previstos, o custo, estimado neste mês de março, subiu para R$ 211 milhões

Publicado em 27 de março de 2018 às 18:53

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Construção da futura sede do TRT na Enseada do Suá. (Vitor Jubini)

A obra do Tribunal Regional do Trabalho do Espírito Santo (TRT-ES) vai custar quase o dobro do valor inicialmente previsto. Segundo o presidente do órgão, Mário Ribeiro Cantarino Neto, o orçamento inicial era de R$ 108 milhões, mas, após correção monetária e 25 novos serviços que não estavam previstos, o custo, estimado neste mês de março, subiu para R$ 211 milhões. As informações são da TV Gazeta.

O Tribunal Superior do Trabalho (TST), responsável por enviar os recursos, foi procurado pela reportagem, mas ainda não respondeu.

O prédio começou a ser construído em 2011 e deveria ficar pronto em 2014. No entanto, houve falhas na fundação do edifício e foi preciso refazer todo o serviço. O presidente informou que houve um novo atraso nos serviços e a previsão, agora, é de conclusão em 2021.

“Esse último atraso ocorreu pela falta de repasse de orçamento, para incrementar o ritmo da obra. Dinheiro até que tem, faltou autorização para gastá-lo. O ideal seria que o aporte fosse, anualmente de R$ 60, mas nosso aporte atual é de R$ 30 milhões”, justificou.

O presidente explicou, ainda, que o valor de R$ 108 chegou a R$ 171 milhões somente pela correção monetária. Para alcançar a cifra de R$ 211 milhões foi com os aditivos, ou seja, os serviços não previstos.

“São R$ 40 milhões de aditivos porque metade dele foi gasta com a fundação do prédio, onde houve problema”, afirmou.

Como o projeto foi aprovado há 10 anos, em 2008, a Justiça do Trabalho passou por grandes mudanças. Atualmente, segundo Cantarino, todos os processos são eletrônicos. Por isso, todo o espaço construído vai ser além do suficiente para o TRT.

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“Realmente, houve uma sobra de espaço. Nós estamos estudando a ocupação mais eficiente desse espaço. O prédio é da União e, provavelmente, deve ser compartilhado com outros órgãos, principalmente do Poder Judiciário”, ressaltou Cantarino Neto.

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