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Dono da JJ Invest, que deu golpe financeiro até em Zico, é preso

Dono da JJ Invest, que deu golpe financeiro até em Zico, é preso

Em fevereiro de 2019, o empresário desapareceu com pelo menos R$ 170 milhões de 3 mil clientes, dentre eles, celebridades e atletas

Publicado em 9 de novembro de 2020 às 10:40

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Jonas Jaimovick na sede da JJ Invest
Jonas Jaimovick na sede da JJ Invest. (Reprodução)

Policiais da Delegacia de Defraudações (DDEF) prenderam – na manhã desta segunda-feira (9),  na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro – o empresário Jonas Jaimovick, que era dono da JJ Invest, mais de um ano após o decreto de prisão feito pela Justiça. Ele é acusado de promover uma das maiores pirâmides financeiras já realizada no Brasil, que deixou milhares de vítimas, como os ex-jogadores de futebol Zico e Júnior.  O prejuízo é estimado em ao menos R$ 170 milhões.

Além de Jonas Jaimovick, mais oito pessoas foram indiciadas por obter lucro fraudulento. Os acusados ofereciam aos investidores uma rentabilidade de 10% a 15% mensais.

No Rio de Janeiro, Jaimovick responde a mais 30 inquéritos de outras unidades. Em São Paulo, Maranhão, Recife, Ceará entre outros Estados também há processos.

Estimativas apontam que em todo o país existam mais de três mil processos lesados, com algumas pessoas perdendo até mais de R$ 1 milhão.

De acordo com investigadores, o dono da JJ Invest operava "sem a devida autorização, ou com autorização obtida mediante declaração falsa, instituição financeira, inclusive de distribuição de valores mobiliários ou de câmbio", e é acusado de "gerir fraudulentamente instituição financeira" e de "apropriar-se (...) de dinheiro, título, valor ou qualquer outro bem móvel de que tem a posse, ou desviá-lo em proveito próprio ou alheio."

Reportagens do jornal O Globo informaram que a JJ Invest era investigada pela Polícia Federal e pela própria Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Embora funcionasse de maneira irregular, a empresa ganhou destaque e patrocinou mais de uma dezena de clubes, entre eles o Vasco.

Ela atraía aplicadores com retornos muito acima dos praticados no mercado regulado. Muitos cliente não tinha contrato assinado e os depósitos eram feitos nas contas de Jaimovick ou da empresa. Além disso, os contatos aconteciam, muitas vezes, somente pelo WhatsApp.

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