Publicado em 19 de junho de 2019 às 09:45
O Conar, conselho de autorregulamentação publicitária, criou um grupo de trabalho que vai debater o papel de influenciadores em anúncios digitais como os youtubers que divulgam marcas, por exemplo. O grupo deve elaborar uma proposta de guia de interpretação de regras para comunicação em redes sociais.>
O objetivo também é discutir o uso de automação na veiculação de publicidade e buscar recursos tecnológicos para melhorar medidas de correção a peças divulgadas online.>
O Conar já advertiu vídeos relacionados aos youtubers Felipe Neto e Luccas Neto no ano passado, julgando que havia apelo comercial a menores de idade sem sinalização clara de que se tratava de publicidade.>
Apesar do alto investimento de marcas em espaços de influenciadores, há casos em que os blogueiros alegam não se tratar de publicidade, mas de opiniões pessoais divulgadas em seus canais.>
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O Conar já julgou um caso em que Luccas Neto promoveu Nestlé, Mondelez, Arcor e Americanas, ao dizer que "você precisa correr para comprar o livrão enquanto está na pré-venda" e "quando esgotar não vai ter como comprar", prática reprovada pelo Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária. As empresas, no entanto, disseram não ter pago pela propaganda ao influenciador.>
Mesmo sem a relação comercial direta, o entendimento do conselho foi de que era possível estabelecer algum tipo de vínculo que resultasse em proveito publicitário. O guia de interpretação deve incluir diretrizes para casos do tipo.>
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