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Autoridade de Dados apura vazamento de operadoras de celular

Autoridade de Dados apura vazamento de operadoras de celular

O caso envolve operadoras de telefonia: foram mais de 102 milhões de contas vazadas na deep web, espaço no qual o rastreamento dos computadores usados para acessar os sites é praticamente impossível

Publicado em 11 de fevereiro de 2021 às 12:54- Atualizado há 3 anos

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Proteção de dados pessoais
Bandidos comercializam na deep web dados pessoais. (Pixabay)

BRASÍLIA - A ANDP (Autoridade Nacional de Proteção de Dados) informou nesta quinta-feira (11) que está apurando o vazamento de dados de operadoras de telefonia. O vazamento foi descoberto pela empresa PSafe e envolve mais de 100 milhões de informações de contas de celulares.

O caso envolve operadoras de telefonia: foram mais de 102 milhões de contas vazadas na deep web, espaço no qual o rastreamento dos computadores usados para acessar os sites é praticamente impossível.

"A ANPD está tomando todas as providências cabíveis. A autoridade oficiou outros órgãos, como a Polícia Federal, a empresa que noticiou o fato e as empresas envolvidas, para investigar e auxiliar na apuração e na adoção de medidas de contenção e de mitigação de riscos relacionados aos dados pessoais dos possíveis afetados", diz a nota da entidade. O comunicado foi encaminhado pelo Palácio do Planalto.

"A ANPD atuará de forma diligente em relação a eventuais violações à Lei 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), e promoverá, com os demais órgãos competentes, a responsabilização e a punição dos envolvidos", conclui a nota.

O anúncio da falha de segurança acontece cerca de 20 dias depois de outro vazamento, em janeiro, que expôs dados de mais de 223 milhões de brasileiros, com nome completo, CPFs, CNPJs, data de nascimento e outras informações.

As informações do novo vazamento, segundo a companhia, envolveriam número de celular, nome completo do assinante da linha e endereço de quase a metade da população do país.

A PSafe chegou a entrar em contato com o criminoso que estaria vendendo essas informações online e solicitou uma amostra do banco de dados para verificar a veracidade das informações.

O cibercriminoso teria afirmado que as informações teriam sido extraídas da base de dados da Vivo e da Claro; a origem delas, no entanto, não pôde ser comprovada pela companhia.

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As empresas telefônicas dizem que não identificaram nenhum vazamento.

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