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Sabedoria Financeira: investir exige vontade, estudo e boas escolhas

Por meio de conhecimento, experiências e decisões acertadas, é possível entender sobre investimentos e saber quais as melhors oções para seu dinheiro render mais

Vitória
Publicado em 23/02/2024 às 09h03
Mulher estudando sobre investimentos
Mulher estudando sobre investimentos. Crédito: Freepik

A sabedoria é uma palavra nobre na escrita, na raiz e no significado. Há alguns que dizem e que descrevem a sabedoria como algo a ser desenvolvido através da cultura, do conhecimento e do amadurecimento, o que requer tempo de plantio desses três itens. Há uma corrente que liga a sabedoria à espiritualidade. E alguns dizem que é um dom.

Sou católica e acredito na sabedoria como dom de Deus e, desde pequena, aprendi a pedir por ela. Minha mãe sempre contava a história de Salomão e me ensinava que, com sabedoria, a inteligência é suplantada pelo dom.

Como educadora financeira, trabalho que atuo antes mesmo de o termo surgir, criei meu próprio conceito de Sabedoria Financeira: é o acúmulo de conhecimentos, de experiências, de vivências individuais e coletivas ligadas a muita paciência e observação criteriosa de crises e ação nas oportunidades. Só a adquire quem a pratica.

Acredito firmemente que seja um dom no campo religioso, mas acredito que Deus gosta de quem estuda. Sempre me apeguei a teoria que a sorte encontra quem está estudando e trabalhando.

Independentemente do seu trabalho, se apegue a máxima que o dinheiro é bom, que ele é meio que proporciona muitos fins. Ele não pode ser a finalidade máxima da sua vida. Dinheiro não gosta de ser idolatrado, ele gosta de fluir. A natureza do dinheiro é circular. Não ache que ele aceita desdém, sabe do seu poder de gerar riqueza. Não o guarde debaixo do colchão, nem ao menos na poupança.

A Sabedoria Financeira exige mudanças e adaptações, ajustes finos.

Nesse mar de teorias, convido-os a refletir sobre a realidade. Os números mais uma vez comprovam que a poupança segue com o menor rendimento entre todas as aplicações conservadoras. Tanto no curto, quanto no médio e no longo prazos. Como podemos continuar falando de Educação Financeira, diversificação, risco e retorno, se a maioria da população continua na poupança?

Imagine que se todos que possuem poupança tirassem pelo menos 20% e investissem em Tesouro Direto Selic, bons CDBs e bons fundos de investimentos atreladas ao DI, fora algumas opções de LCI e de LCA, olhem o valor novo que seria injetado na economia só de juros remuneratórios.

Para alguns, pode ser pouco, mas, se juntarmos o pouco de todos que usam a poupança, será muito.

Portanto segue o convite: vamos sair da poupança? Vamos convencer a quem está ao nosso lado a sair da poupança?

A conclusão de um movimento desse é a melhora da base de reserva de emergência, maior disponibilidade financeira para reservas de oportunidades e, consequentemente, melhora da ingestão de recursos em multimercados, em ações e em imóveis.

Seu pouco unido ao pouco de outro, e outro e mais outro… é muito. 

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