O mercado de trabalho hoje pode ter até cinco gerações convivendo e trabalhando juntas. Mas uma coisa que os Baby Boomers (nascidos entre 1945 e 1964) e a chamada Geração Z (nascidos após 1995) têm em comum é a experiência de viver em um mundo que está passando por mudanças e transformações tecnológicas e comportamentais.
Essa mistura de gerações pode até ser preocupante para alguns, mas é inevitável, segundo o apresentador Serginho Groisman, que participou do EducarES como mediador de diálogo entre as diferentes faixas etárias. O evento, realizado pela Rede Gazeta na última quarta-feira (25), em Vitória, se propôs a discutir o tema “As diferentes gerações no ambiente de trabalho”.
De acordo com o apresentador do “Altas Horas” (TV Globo), a convivência de profissionais de várias idades pode ser benéfica. É possível aproveitar os pontos fortes de cada um, a experiência dos mais velhos e a disposição e habilidades tecnológicas dos mais novos, para desenvolver um ambiente de trabalho mais plural e atualizado. Confira entrevista do Serginho para A Gazeta.
Hoje, eu acredito que esse conflito está um pouco menor. Porque não tem jeito, a convivência é necessária. O jovem hoje está cada vez mais tendo acesso ao mercado em profissões que nem existiam antes, muito ligadas à tecnologia. E, às vezes, as gerações passadas não têm esse instrumental. Hoje, a gente convive nas empresas com trabalhos que já eram consagrados antes, mas também com jovens que manejam a tecnologia e transformam esses trabalhos. Então, é inevitável isso. O que precisa ser feito é saber conviver.
Ele é positivo, fundamental e necessário, né? A diversidade também não só é questão de data, não só é questão de idade. A diversidade que o mercado de trabalho exige hoje, né?
Olha, é difícil porque depende muito de cada caso. Mas, de um modo geral, eu acredito que hoje o mercado está um pouco mais aberto ao jovem, aquele que ingressa no mercado de trabalho. Existia antes uma resistência de quem trabalhava há muito tempo no mesmo evento em relação aos mais jovens. Eu acho que agora isso até não é nem querer trabalhar ou não. Não é uma opção, é uma realidade.
Veja a revista do evento EducarES: Diálogos que transformam, para entender a fundo o impacto do encontro entre gerações no mercado de trabalho e no ambiente educacional. A revista conta com entrevistas de pessoas que convivem com essa diferença no dia a dia, o perfil das gerações mais novas e como as gerações mais velhas estão buscando se atualizar.
Isabelle Braconnot é aluna do 27º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Este conteúdo foi produzido com a supervisão dos editores do Núcleo, Mikaella Campos e Fernanda Dalmacio.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta