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‘É inevitável', diz Serginho Groisman sobre convivência de gerações no trabalho

‘É inevitável', diz Serginho Groisman sobre convivência de gerações no trabalho

Apresentador fala sobre como lidar com o conflito geracional e o que o mercado espera do jovem no EducarES, evento realizado pela Rede Gazeta

Publicado em 27 de setembro de 2024 às 10:21

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Serginho Groisman no Educares
O apresentador Serginho Groisman no EducarES, em Vitória . (Carlos Alberto Silva)
Isabelle Braconnot
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O mercado de trabalho hoje pode ter até cinco gerações convivendo e trabalhando juntas. Mas uma coisa que os Baby Boomers (nascidos entre 1945 e 1964) e a chamada Geração Z (nascidos após 1995) têm em comum é a experiência de viver em um mundo que está passando por mudanças e transformações tecnológicas e comportamentais.

Essa mistura de gerações pode até ser preocupante para alguns, mas é inevitável, segundo o apresentador Serginho Groisman, que participou do EducarES como mediador de diálogo entre as diferentes faixas etárias. O evento, realizado pela Rede Gazeta  na última quarta-feira (25), em Vitória, se propôs a discutir o tema “As diferentes gerações no ambiente de trabalho”.

De acordo com o apresentador do “Altas Horas” (TV Globo), a convivência de profissionais de várias idades pode ser benéfica. É possível aproveitar os pontos fortes de cada um, a experiência dos mais velhos e a disposição e habilidades tecnológicas dos mais novos, para desenvolver um ambiente de trabalho mais plural e atualizado. Confira entrevista do Serginho para A Gazeta.

As gerações mais novas carregam culturas e costumes diferentes, e do outro lado tem gerações com costumes e práticas consolidadas no mercado. O que esses dois lados da história podem fazer para minimizar conflitos e ter uma adaptação mais tranquila?

  • Hoje, eu acredito que esse conflito está um pouco menor. Porque não tem jeito, a convivência é necessária. O jovem hoje está cada vez mais tendo acesso ao mercado em profissões que nem existiam antes, muito ligadas à tecnologia. E, às vezes, as gerações passadas não têm esse instrumental. Hoje, a gente convive nas empresas com trabalhos que já eram consagrados antes, mas também com jovens que manejam a tecnologia e transformam esses trabalhos. Então, é inevitável isso. O que precisa ser feito é saber conviver.

O que o mercado espera hoje do jovem?

  • Ele é positivo, fundamental e necessário, né? A diversidade também não só é questão de data, não só é questão de idade. A diversidade que o mercado de trabalho exige hoje, né?

Existe uma resistência maior por parte de quem está chegando ou de quem está há muito tempo no mercado?

  • Olha, é difícil porque depende muito de cada caso. Mas, de um modo geral, eu acredito que hoje o mercado está um pouco mais aberto ao jovem, aquele que ingressa no mercado de trabalho. Existia antes uma resistência de quem trabalhava há muito tempo no mesmo evento em relação aos mais jovens. Eu acho que agora isso até não é nem querer trabalhar ou não. Não é uma opção, é uma realidade.

Serginho Groisman no Educares. Teve show do André Prando(Carlos Alberto Silva)

Revista EducarES

Veja a revista do evento EducarES: Diálogos que transformam, para entender a fundo o impacto do encontro entre gerações no mercado de trabalho e no ambiente educacional. A revista conta com entrevistas de pessoas que convivem com essa diferença no dia a dia, o perfil das gerações mais novas e como as gerações mais velhas estão buscando se atualizar.

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Isabelle Braconnot é aluna do 27º Curso de Residência em Jornalismo da Rede Gazeta. Este conteúdo foi produzido com a supervisão dos editores do Núcleo, Mikaella Campos e Fernanda Dalmacio.

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