Publicado em 9 de junho de 2019 às 16:08
O WhatsApp informou que vai levar à Justiça casos de violação dos termos de serviços da plataforma com práticas abusivas, como envio de mensagens em massa ou automatizadas. A informação foi publicada em um comunicado na página da empresa. >
Segundo a nota, o texto serve como aviso de que a empresa passará a tomar as medidas legais a partir do dia 7 de dezembro de 2019 contra as ocorrências, mesmo que as informações obtidas sobra as violações vierem de fora da plataforma, como anúncios de empresa que dizem ter a habilidade de fazer os disparos. >
Se as atividades forem detectadas pela tecnologia da plataforma, a empresa diz que as medidas podem ser tomadas antes dessa data.>
"Este é um desafio que requer uma abordagem holística. O WhatsApp está comprometido a utilizar todos os recursos à disposição dele, incluindo processar, se necessário for, para evitar abusos contra nossos Termos de serviço, como o envio de mensagens em massa ou utilização comercial", diz um trecho do comunicado. >
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Nas eleições brasileiras de 2018, reportagens da Folha revelaram que empresários pagaram por disparos de mensagens em massa. O sistema para os envios usa bases de usuários que cederam seus números de forma voluntária ou bases de terceiros, vendidas por agências de estratégia digital.>
Ainda no ano passado, o WhatsApp chegou a enviar notificação extrajudicial para as agências Quickmobile, Yacows, Croc services e SMS Market, citadas nas reportagens da Folha, e baniu as contas associadas.>
Neste ano, a empresa alertou para abusos na campanha eleitoral da Índia e disse que já havia banido 6 milhões de contas no mundo todo por envios em massa. >
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