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Vacina de Oxford pode ter registro aprovado em junho de 2021

Vacina de Oxford pode ter registro aprovado em junho de 2021

Normalmente, a vacina levaria 18 meses para ser aprovada. Mas os cientistas estão confiantes de que conseguirão encurtar este período para 12 meses se os resultados forem positivos

Publicado em 16 de julho de 2020 às 11:50

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kit de diagnóstico para coronavírus
De acordo com a OMS, existem atualmente 163 substâncias candidatas a vacina contra a Covid-19 em desenvolvimento em todo o mundo. (Bernardo Portella/Fiocruz)

A vacina contra a Covid-19 que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, do Reino Unido, e testada em diversos países, entre eles o Brasil, poderá ter o registro liberado em junho de 2021. A informação foi dada nesta quarta-feira (15), em entrevista à Globo News, por Soraia Smaili, reitora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que coordena os testes no país.

Normalmente, a vacina levaria 18 meses para ser aprovada. Mas os cientistas estão confiantes de que conseguirão encurtar este período para 12 meses se os resultados forem positivos. Por isso, segundo a reitora da Unifesp, tendo os primeiros resultados no fim deste ano, o registro já poderia ser obtido até meados do ano que vem.

Essa redução é possível porque a vacina está sendo testada simultaneamente em 50 mil pessoas em todo o mundo, um número recorde. No Brasil, são 5 mil pessoas: duas mil em São Paulo, duas mil na Bahia e mil no Rio de Janeiro. A redução de tempo foi possível também por se tratar de uma vacina emergencial.

"A vacina de Oxford é uma candidata bastante forte e está bem avançada, (mas) é preciso respeitar o tempo do estudo. E precisa ter os resultados, pelo menos, dos seis primeiros meses, para saber qual o conjunto dos resultados", explica Smaili. "Juntando todos os resultados, eles poderão ter o registro em 12 meses, ou seja, junho do ano que vem", estima a reitora da Unifesp.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem atualmente 163 substâncias candidatas a vacina contra a Covid-19 em desenvolvimento em todo o mundo. Também segundo a OMS, a de Oxford é a que se encontra em estágio mais avançado de testes.

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