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Sirene foi engolida pela lama, afirma Vale

Sirene foi engolida pela lama, afirma Vale

Equipamento foi atingido antes que pudesse tocar, diz presidente

Publicado em 1 de fevereiro de 2019 às 01:10

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O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, disse ontem que as sirenes de alerta da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), não foram acionadas após o rompimento da barragem principal, na sexta-feira, devido à velocidade da lama. Até agora, foram confirmadas 110 mortes.

“Aqui aconteceu um fato não usual. Houve um rompimento muito rápido da barragem. A sirene que ia tocar foi engolfada pela quebra da barragem antes que ela pudesse tocar”, disse o executivo, após reunião com a procuradora-geral da República,

.

Schvartsman defendeu a atuação da Vale após o desastre e nos procedimentos de licenciamento e vistoria da barragem.

“Todo o procedimento da Vale tem sido absolutamente correto”, afirmou.

PRISÕES

O presidente da mineradora também disse que não há motivos para nenhum executivo da empresa ser preso. Na terça-feira, cinco pessoas foram presas suspeitas de responsabilidade na tragédia. Dois engenheiros da empresa TÜV SÜD que prestavam serviço para a mineradora Vale foram presos em São Paulo. Em Minas, foram presos três funcionários da Vale.

“Não tenho motivos para temer prisão de nenhum executivo”, afirmou Schwartsman, negando ainda qualquer “conluio” da Vale com a TÜV SÜD.

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“A gente compreende que essa hora versões estranhas aconteçam. Do meu conhecimento nada disso existe”, concluiu o presidente da companhia.

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